A demência é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, trazendo à tona questões sobre como podemos reduzir seu avanço. Um estudo realizado pela Universidade de Oxford identificou 13 fatores de risco associados ao aumento das chances de desenvolver demência. A pesquisa revelou que muitos desses fatores são modificáveis através de mudanças no estilo de vida e hábitos.
Entre os comportamentos que aumentam o risco de demência, metade pode ser evitada, abrindo uma janela de oportunidade para prevenção. Ao direcionar esforços para reduzir a obesidade, pressão alta e sedentarismo, é possível prevenir centenas de milhares de casos ao longo dos anos.
Quais Hábitos Aumentam o Risco de Demência?
Os pesquisadores de Oxford destacaram uma série de hábitos e condições que podem elevar o risco de demência. Estes incluem:
- Baixa escolaridade
- Perda de audição
- Traumatismo craniano
- Hipertensão
- Consumo excessivo de álcool
- Obesidade
- Tabagismo
- Depressão
- Isolamento social
- Inatividade física
- Diabetes
- Poluição do ar
Esses fatores de risco foram identificados com base em dados de riscos relativos e estimativas de prevalência.
Como as Políticas Públicas Podem Ajudar na Prevenção da Demência?
A implementação de políticas públicas focadas na redução dos fatores de risco pode ter um impacto significativo na prevenção da demência. Medidas específicas incluem:
- Promoção de hábitos alimentares saudáveis para combater a obesidade.
- Campanhas para cessação do tabagismo e redução do consumo de álcool.
- Incentivo à prática regular de atividades físicas.
- Estímulo ao controle adequado da pressão arterial e diabetes.
- Desenvolvimento de programas educacionais para aumentar o acesso ao aprendizado e desenvolvimento cognitivo.
Através dessas ações, espera-se diminuir a prevalência de condições que predispõem ao desenvolvimento de demência, especialmente entre a população de meia-idade.
Quais São os Impactos de Reduzir a Obesidade e Hipertensão?
Reduzir a obesidade e a hipertensão, por exemplo, não apenas minimiza os riscos de doenças cardiovasculares, mas também pode evitar milhares de casos de demência. Conforme citado na pesquisa de Oxford, uma diminuição de 15% na obesidade poderia ter prevenido cerca de 182.100 diagnósticos de demência em 2020, destacando a relevância de um estilo de vida saudável.
Essas informações ressaltam a importância de se adotar políticas de saúde públicas eficazes e enfoques individuais proativos para mitigar os riscos associados à demência.
A abordagem preventiva na luta contra a demência reacende o debate sobre a importância de uma vida equilibrada e ativa. Assim, incentivar hábitos saudáveis não apenas melhora a qualidade de vida, mas também diminui significativamente o risco de condições neurológicas.