Em um desabafo recente através dos stories do Instagram, nesta quarta-feira, 9, Andressa Urach expressou seu descontentamento com a abordagem de alguns líderes religiosos em relação à comunidade LGBTQIA+. A criadora de conteúdo destacou sua insatisfação com a postura de pastores que usam seus púlpitos para condenar pessoas por sua orientação sexual, especialmente quando não se alinha à heteronormatividade.
Urach revelou que um dos principais motivos que a levou a se afastar do ambiente eclesiástico foi a pregação de que “os gays vão para o inferno”. Ela ressaltou a importância de compreender a mensagem de Jesus, que, segundo ela, é de graça e redenção para todos, independentemente das particularidades de cada um. “Se tu entende a graça de Jesus, você sabe que ela veio para todos e todos nós somos pecadores”, declarou.
Andressa defende Inclusão e Aceitação
Durante seu pronunciamento, Andressa Urach enfatizou que todas as pessoas são criação divina, incluindo a comunidade LGBTQIA+. Ela criticou julgamentos baseados em orientação sexual e destacou que, para ela, ser gay não torna ninguém diferente em termos de valor humano ou espiritual. “Quem fez os gays foi Deus e Deus não faz nada errado”, afirmou, convidando seus seguidores a refletirem sobre a hipocrisia presente em julgamentos por pecados ocultos.
Reflexão sobre Comportamentos Hipócritas
Urach também fez questão de mencionar comportamentos frequentemente ignorados por aqueles que julgam os outros. Ela questionou se aqueles que condenam a orientação sexual de terceiros não cometem seus próprios erros em pensamentos, palavras ou ações. “Tira o cisco do teu olho, meu irmão e minha irmã”, disse ela, incitando uma autoavaliação mais honesta entre os que se posicionam como críticos de vida alheia.
Andressa concluiu seu desabafo confiando que, eventualmente, assumirá o papel de pastora, sinalizando sua intenção de promover uma mensagem de amor e inclusão em suas futuras pregações. Até lá, ela cita que tem encontrado sucesso em sua nova abordagem de criação de conteúdo, mencionando isso como um reconhecimento divino de sua jornada até agora.
O desabafo de Andressa Urach levanta questões sobre a necessidade de inclusividade e aceitação na prática religiosa, ressaltando que o amor e compreensão devem prevalecer sobre o julgamento e a exclusão. Esses comentários têm instigado uma reflexão mais ampla sobre a interpretação dos princípios religiosos em relação à diversidade humana.