Bruno Ribeiro/Metrópoles
No último sábado, 12 de novembro, São Paulo enfrentou uma interrupção massiva no fornecimento de energia elétrica devido a intensas tempestades que acometeram a região na noite anterior. De acordo com informações da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia, mais de 1,45 milhão de pessoas na cidade ficaram sem luz, superando o número de afetados pelo furacão Milton na Flórida, onde 1,35 milhão de residentes permanecem sem eletricidade.
Danos causados pela tempestade
As tempestades em São Paulo tiveram consequências severas, resultando em sete mortes ocasionadas pela queda de árvores e muros. A intensidade das tempestades também provocou a destruição de 17 linhas de alta tensão, como relatado por Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo. O impacto foi mais notável nas zonas oeste e sul da cidade, onde os ventos chegaram a 107 km/h, a maior velocidade registrada pela Defesa Civil desde 1995.
Regiões mais afetadas
Os bairros de Sacomã, Bela Vista, Perdizes, Pinheiros, Ipiranga, e Butantã, entre outros, foram severamente impactados pela interrupção do fornecimento de energia. Além da capital, áreas da região metropolitana, como Santo André, São Bernardo e Osasco, também enfrentaram problemas similares. Segundo a Enel, a falta de energia elétrica afetou cerca de 2,1 milhões de moradores em toda a Grande São Paulo.
Esforços de restauração e desafios
A Enel tem trabalhado intensamente para restaurar o serviço de eletricidade, no entanto, ainda não há uma previsão definida para o restabelecimento completo. A equipe de manutenção enfrenta desafios significativos devido à extensão dos danos nas linhas de alta tensão e à necessidade de garantir a segurança antes de qualquer reparo adicional.
Situação comparativa com a Flórida
Enquanto São Paulo lida com os estragos da tempestade, a Flórida continua a enfrentar as consequências do furacão Milton, que resultou em 11 mortes desde o início dos eventos climáticos adversos. Ambos os locais estão concentrando esforços significativos para retornar à normalidade, apesar das condições adversas e dos desafios logísticos envolvidos.
As autoridades continuam a monitorar a situação de perto, prestando assistência à população afetada e coordenando esforços para mitigar o impacto dos eventos climáticos extremos em ambas as regiões.