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Uma tragédia ocorreu em Dublin, capital da Irlanda, envolvendo uma menina de apenas 7 anos que perdeu o olho direito devido a estilhaços de uma bateria de cigarro eletrônico. O incidente aconteceu quando a menina estava caminhando perto de sua casa no bairro de Tallaght. A explosão foi provocada por uma fogueira que continha o dispositivo eletrônico, conforme relatado pela mãe da menina, Ciara Grainger, ao jornal Irish Mirror.
Crescente Preocupação com as Fogueiras em Tallaght
Segundo Ciara Grainger, fogueiras tornaram-se frequentes na região, sendo associadas a atividades ilegais e suspeitas. A mãe de 32 anos expressou apreensão com a possibilidade de mais crianças serem feridas, dado o uso indiscriminado de fogueiras por grupos locais. Conforme relatado, as fogueiras em terrenos baldios têm sido um problema recorrente, com incidentes acontecendo praticamente todos os dias na comunidade.
Relato do Acidente e Primeiras Reações
No dia do acidente, a menina estava a caminho de um caminhão de sorvete quando foi atingida. Ciara Grainger descreveu a sequência desesperadora de eventos, que incluiu gritos de dor e a visão do rosto ensanguentado da filha, rapidamente conduzida ao Hospital de Tallaght. De lá, a criança foi transferida para o Royal Victoria Eye and Ear Hospital, centro especializado no tratamento de lesões oculares.
Diagnóstico Médico e Consequências
Os exames médicos confirmaram danos extensivos ao olho direito, levando à sua remoção cirúrgica. Os profissionais de saúde explicaram que o caso representa um incidente único em termos de lesões causadas por explosões de dispositivos eletrônicos em fogueiras. Fragmentos da bateria do cigarro eletrônico, possivelmente, causaram severos danos ao olho, uma vez que os médicos descreveram a condição do globo ocular como “irreconhecível”.
Impacto no Futuro da Criança e Família
A menina agora aguarda a colocação de uma prótese ocular e enfrenta a incerteza sobre a visão no olho esquerdo, que também foi afetado. A família enfrenta um período de espera de seis semanas antes da cirurgia. Médicos continuam monitorando o estado do outro olho para evitar complicações adicionais. Este caso levanta preocupações significativas sobre a segurança nas áreas urbanas e o uso de dispositivos potencialmente perigosos em regiões residenciais.