Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
As tempestades intensas que atingiram a região metropolitana de São Paulo na noite de sexta-feira, 11 de agosto, causaram interrupções significativas nos serviços de telefonia e internet, deixando muitos moradores sem acesso no dia seguinte. Mesmo 24 horas após o evento climático, ainda havia relatos de consumidores que enfrentavam dificuldades para utilizar suas redes móveis.
Impacto nas operadoras de telefonia
No antigo Twitter, agora denominado X, os usuários manifestaram insatisfação pela falta de conectividade, uma situação que afetou clientes de diversas operadoras. A Conexis Brasil Digital, que representa empresas como Vivo, Claro, TIM, Oi, Algar e Sercomtel, afirmou que a instabilidade nos serviços era consequência das fortes chuvas, que derrubaram árvores e causaram falta de energia elétrica em várias regiões.
Medidas das operadoras e energia elétrica
De acordo com a Conexis, equipes foram mobilizadas para restaurar os serviços o mais rápido possível. Entretanto, a normalização completa depende do restabelecimento da energia elétrica nas torres de telefonia móvel afetadas. A Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia, informou que já havia restabelecido a energia em cerca de 750 mil endereços até a noite de sábado, 12 de agosto, mas ainda trabalhava para normalizar a situação em aproximadamente 1,35 milhão de outros locais.
Esforços para normalização
As operadoras não forneceram uma estimativa precisa de quando os serviços de telefonia e internet seriam completamente restaurados. A Conexis reafirmou que as condições climáticas extremas ocasionaram os danos, e as equipes seguem atuando para reparar as infraestruturas atingidas. O retorno à normalidade também está diretamente ligado ao restabelecimento do fornecimento de energia, fundamental para o funcionamento das torres de celular.
Resiliência das infraestruturas
A situação destacou a vulnerabilidade das infraestruturas urbanas às condições climáticas extremas. O incidente levanta questões sobre a necessidade de investimentos em soluções mais resilientes, que possam minimizar os impactos das tempestades sobre os serviços essenciais, como telefonia e internet. Especialistas apontam que estratégias de mitigação e adaptação são cruciais para fortalecer a infraestrutura urbana contra eventos climáticos cada vez mais frequentes e intensos.
Com as mudanças climáticas em curso, o risco de interrupções semelhantes pode aumentar, reforçando a necessidade de estratégias proativas para assegurar a continuidade dos serviços e a segurança dos cidadãos em tempos de crise.