Na movimentada cena política brasileira, uma recente entrevista gerou polêmica entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. A troca de acusações e críticas tem causado burburinho, especialmente após Malafaia criticar Bolsonaro por sua postura em relação às eleições para a Prefeitura de São Paulo.
Malafaia, em conversa com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, não hesitou em expressar sua decepção ao afirmar que o ex-presidente estaria se omitindo em seu apoio durante as eleições municipais. Esse desenrolar é parte de uma série de acontecimentos que envolvem o ex-presidente, desde que deixou o cargo no início de 2023, após seu mandato de quatro anos, iniciado em 2019.
O pastor acusou Bolsonaro de recear as eleições municipais em São Paulo, particularmente a possibilidade de enfrentar Pablo Marçal nas urnas. A declaração sugere que o ex-presidente teria evitado apoio explícito para não amargar uma derrota iminente. Esse clima de desconfiança se intensifica num momento crucial para o cenário político nacional, onde alianças e apoios são fundamentais.
Por Que Malafaia Criticou Bolsonaro?
As críticas de Malafaia a Bolsonaro não se limitam apenas à omissão nas eleições. Ele veio a público destacar a falta de resposta do ex-presidente, que, segundo ele, permaneceu em silêncio diante das mensagens de WhatsApp enviadas. Isso levanta questões sobre a real natureza do relacionamento entre esses dois influentes líderes, tanto na política quanto na esfera religiosa.
Como o ex-presidente Respondeu às Acusações?
Bolsonaro, conhecido por suas respostas diretas e muitas vezes polêmicas, respondeu aos comentários de Malafaia de forma breve, utilizando uma metáfora que já havia empregado antes. Segundo o Metrópoles, ele afirmou: “Meu Posto Ipiranga não tem gasolina, só tem água”, sugerindo a escassez de recursos para enfrentar a atual situação política. Essa resposta, no entanto, não trouxe o clima de calmaria esperado entre os apoiadores de ambas as personalidades.
Embora pareça uma disputa interna, a relação Bolsonaro-Malafaia reflete algo maior. Ambos tiveram colaboração próxima durante o mandato de Bolsonaro, onde Malafaia, frequentemente, era visto como um dos seus conselheiros espirituais.