foto: reprodução
Na quinta-feira, 12 de setembro, a praça de alimentação do ParkShopping foi surpreendentemente interditada pela Vigilância Sanitária do Distrito Federal. A inspeção realizada encontrou baratas e outras irregularidades que comprometeram a segurança sanitária do local, gerando um alerta para frequentadores e comerciantes do centro de compras.
Diante das falhas identificadas, os estabelecimentos tiveram que agir rapidamente para implementar correções e garantir a segurança dos visitantes. A administração do shopping, por sua vez, empenhou-se em resolver as questões o mais rápido possível.
Qual é a função da Vigilância Sanitária?
A Vigilância Sanitária desempenha um papel crítico na proteção da saúde pública, garantindo que os estabelecimentos que comercializam alimentos e medicamentos sigam normas rígidas de higiene. No Distrito Federal, essas funções são realizadas pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF).
Além das inspeções, a Vigilância Sanitária também promove ações educativas para incentivar boas práticas tanto entre os comerciantes quanto entre os consumidores. Entre janeiro e julho deste ano, mais de 11 mil inspeções foram realizadas, sublinhando a importância do trabalho preventivo da instituição.
O que motivou a inspeção e interdição no ParkShopping?
A Vigilância Sanitária realizou a inspeção motivada por uma série de reclamações sobre a presença de baratas na praça de alimentação do ParkShopping, pertencente à rede Multiplan. A inspeção foi conduzida na tarde de quinta-feira (12), por volta das 13h, e revelou diversos problemas que justificaram a interdição imediata.
Os agentes encontraram insetos próximo às mesas, lixeiras e dentro de câmaras frias e depósitos de alimentos. Além disso, verificaram diversas infrações às normas sanitárias, o que culminou na necessidade de interrupção dos serviços para garantir a saúde pública.
Notas oficiais esclarecem a situação
A situação gerou controvérsia e uma troca de notas oficiais entre o ParkShopping e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, o ParkShopping anunciou a reabertura da praça de alimentação às 14h18, mas a Secretaria de Saúde esclareceu às 15h17 que o espaço não havia sido liberado, reforçando a necessidade das correções exigidas.
Comunicado do ParkShopping
“A Vigilância Sanitária esteve na manhã de hoje, 12/10, na Praça de Alimentação do shopping. A administração apresentou toda a documentação solicitada pelo órgão e realizou os procedimentos necessários. A Praça de Alimentação está liberada para atendimento ao público.”
Posicionamento da Vigilância Sanitária
“Em resposta a diversas reclamações sobre a presença de baratas na praça de alimentação do ParkShopping, uma força-tarefa foi mobilizada para inspeção. As irregularidades encontradas demandaram a interdição e autuação de várias unidades alimentícias e da praça como um todo. A interdição é válida por 24 horas, sujeito a uma nova inspeção para verificar a resolução das questões.”
Nota da Secretaria de Saúde
“A Secretaria de Saúde do DF informa que a Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) realiza inspeções regulares e que não houve interdição no espaço citado.”
Medidas preventivas para evitar problemas sanitários
Para evitar problemas similares no futuro, tanto gestores quanto consumidores devem adotar medidas preventivas, como:
- Manter a limpeza diária e rigorosa dos ambientes, especialmente nas áreas de preparação e consumo de alimentos.
- Implementar programas regulares de controle de pragas.
- Seguir estritamente as normas de higiene na manipulação de alimentos estipuladas pelas autoridades competentes.
- Capacitar funcionários em boas práticas de higiene e segurança alimentar.
- Reportar quaisquer irregularidades às autoridades competentes para ações corretivas.
Conclusão
A interdição da praça de alimentação do ParkShopping evidenciou a importância de manter uma comunicação clara e precisa entre as autoridades e a administração do shopping, bem como a necessidade de ações rápidas e efetivas para resolver problemas sanitários. A transparência e a rapidez no processo de correção das falhas são fundamentais para garantir a segurança e confiança dos consumidores.