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Os franceses saíram às ruas neste sábado (21.set.2024) para pedir a destituição do presidente Emmanuel Macron, do partido Renascimento (centro). Além disso, os manifestantes também criticam a indicação de Michel Barnier, dos Republicanos (centro-direita), como primeiro-ministro do país.
A manifestação em Paris foi organizada pelo partido França Insubmissa (esquerda) em conjunto com sindicatos estudantis e ONGs ambientalistas e feministas, conforme reportado pelo jornal francês Le Monde. Essa mobilização reflete uma insatisfação crescente com o governo atual
Protestos
O partido França Insubmissa, juntamente com diversas organizações, lidera os protestos em várias cidades francesas. O objetivo principal é exigir que Macron “respeite a escolha do povo” em relação a temas como educação gratuita, aposentadoria aos 60 anos e o reconhecimento do Estado da Palestina.
- França Insubmissa (esquerda)
- Sindicatos estudantis
- ONGs ambientalistas
- ONGs feministas
Por que os franceses querem a destituição de Macron?
A França Insubmissa e seus aliados acreditam que Macron desrespeitou a vontade popular ao indicar Michel Barnier, uma figura de centro-direita, como primeiro-ministro. Eles consideram essa escolha um “golpe antidemocrático” que ignora os resultados das últimas eleições legislativas, onde a Nova Frente Popular (NFP), de esquerda, venceu o 2º turno.
Tradicionalmente, o vencedor das eleições forma o governo, mas a decisão final cabe ao presidente. Nesta ocasião, alegam que Macron não cumpriu o protocolo ao escolher um representante de centro-direita para liderar o gabinete.
Impacto dos protestos na política francesa
A pressão popular tem um papel significativo na política francesa, e os protestos em massa podem influenciar futuras decisões do governo. A coalizão da Nova Frente Popular foi criada com o objetivo de impedir que a direita, liderada por Marine Le Pen (Reagrupamento Nacional), chegasse ao poder. A reação popular mostrada nas ruas reforça essa intenção de mudança à esquerda.
Outras demandas dos manifestantes:
- Reconhecimento do Estado da Palestina
- Escolas gratuitas
- Aposentadoria aos 60 anos
Como a questão está sendo tratada pela mídia?
Alguns veículos de comunicação, como CNN Brasil e Folha, anunciaram que vão seguir as imposições legais ao utilizar plataformas de mídia social. O Poder360, por exemplo, decidiu publicar em seu perfil no X a partir de Portugal, evitando conflitos com as imposições locais. A equipe de jornalistas profissionais sediada em Lisboa é responsável por essas interações, garantindo o cumprimento das normas.
Resta observar como o governo responderá a essas manifestações e se haverá alguma mudança política significativa em resposta às demandas da população. Os próximos passos de Macron e Barnier serão cruciais para determinar o futuro imediato da França.