Um parlamentar expressou recentemente sua contrariedade em relação aos projetos do governo que propõem o aumento de impostos para o próximo ano. Ele ressaltou a necessidade de outras medidas para atingir o objetivo de zerar o déficit fiscal, como a implementação de cortes de gastos.
Como relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2025, o parlamentar destacou que o foco deveria estar na redução de despesas, sugerindo que a reforma administrativa é essencial para que o governo alcance suas metas fiscais.
Alternativas para zerar o déficit fiscal
Reduzir o déficit fiscal é uma das grandes prioridades do governo, mas fazer isso sem aumentar impostos é um desafio. Existem outras maneiras de alcançar essa meta:
- Corte de gastos públicos: Implementar medidas para reduzir despesas, especialmente com uma reforma administrativa.
- Revisão de subsídios: Analisar e revisar os subsídios concedidos pelo governo, principalmente aqueles que não trazem retorno econômico significativo.
- Combate à sonegação: Adotar medidas para melhorar a arrecadação combatendo eficazmente a sonegação de impostos.
- Privatizações: Vender ativos e empresas estatais que podem trazer recursos imediatos para o governo.
Proposta para a emenda de bancada
Além de se posicionar contra o aumento de impostos, o parlamentar também discorda da proposta do governo em relação às emendas de bancada. Enquanto o governo sugere a indicação de apenas quatro projetos por bancada, ele defende a indicação de pelo menos 10 a 15 projetos. Isso permitiria uma distribuição mais equilibrada dos recursos e atenderia melhor às necessidades regionais.
Impactos nas contas públicas e nas políticas governamentais
Os argumentos levantam uma questão crucial sobre como equilibrar as contas públicas. A fórmula ideal deve considerar medidas eficientes de corte de gastos e otimização dos recursos, sem sobrecarregar a população com novos impostos. Se bem implementada, a reforma administrativa poderá gerar economias significativas, facilitando o cumprimento das metas fiscais. Além disso, o combate à sonegação e a revisão de subsídios são fundamentais para construir um cenário fiscal mais saudável.