Recentemente, Belo Horizonte foi palco de um crime horrendo que abalou a comunidade. No último domingo (22), uma mulher foi encontrada carbonizada na Avenida Pedro II, próximo ao bairro Bonfim, na região Noroeste da cidade. A brutalidade do crime uniu esforços das forças policiais e chamou atenção da mídia local.
Devido ao estado do corpo, ainda não foi possível identificar a vítima, tampouco estimar sua idade. O cadáver foi removido do local por um rabecão para investigação mais detalhada, mas o incidente já nos dá um vislumbre perturbador de sua natureza.
Como a Polícia Chegou aos Suspeitos?
O tenente Antônio Natiele, em entrevista à Itatiaia, elucidou alguns pontos importantes sobre o caso. Segundo ele, os principais suspeitos são três homens em situação de rua. Eles foram vistos nas imediações do imóvel abandonado, transportando um carrinho de mão. Uma câmera de segurança flagrou os indivíduos enquanto carregavam pneus, um dos materiais utilizados no crime.
Qual a Técnica Utilizada?
Para cometer o crime, os executores recorreram a uma técnica assustadora conhecida como “micro-ondas”. Nesta prática, um instrumento inflamável e pneus foram usados para carbonizar o corpo da vítima. Este método é, frequentemente, atribuído a facções criminosas e tem como propósito dificultar a identificação do cadáver, eliminando evidências.
Uma viatura do 34º batalhão conseguiu localizar e abordar um dos suspeitos. Durante o interrogatório, o homem confessou sua participação no transporte do carrinho, mas negou saber que havia um corpo. Em troca de sua colaboração, ele recebeu uma pedra de crack. Este suspeito já possuía antecedentes criminais por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
No momento, a polícia está focada em desvendar as motivações por detrás deste crime bárbaro. Vários aspectos ainda precisam ser analisados para se chegar a uma conclusão definitiva. O desejo é não apenas capturar todos os envolvidos, mas também enviar uma mensagem forte contra a violência que assola algumas áreas da cidade.