Reprodução/redes sociais.
Nesta sexta-feira, 20, um crime chocante abalou a região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. Uma mulher esfaqueou, matou e decapitou o próprio filho de 6 anos, em um ato supostamente ligado a um ritual satânico. A Polícia Civil identificou a acusada como Maria Rosália Gonçalves Mendes. Os vizinhos relatam que não a conheciam bem e não sabem ao certo o que motivou o crime.
Durante a madrugada, gritos de socorro da criança foram ouvidos pelos moradores próximos. A criança clamava por ajuda, declarava seu amor pela mãe e dizia que não queria morrer. Quando os policiais finalmente chegaram ao local, encontraram Maria Rosália com uma faca na mão e a cabeça do filho no colo.
O que aconteceu após o crime?
De acordo com a Polícia Militar, Maria Rosália tentou tirar a própria vida, mas foi contida pelos agentes, que dispararam tiros para imobilizá-la. Ela foi prontamente socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma da capital, onde permanece internada sob custódia policial.
Investigação e evidências encontradas
O crime aconteceu no apartamento onde Maria Rosália morava, no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa. A perícia no local revelou detalhes perturbadores, como um gato agonizando em um dos quartos e vídeos de rituais satânicos de decapitação. A Polícia Civil da Paraíba isolou a área e continua investigando o caso, tratando-o como homicídio.
Histórico de tratamentos psiquiátricos
Maria Rosália já tinha um histórico de atendimentos em unidades de saúde mental. Segundo informações do portal T5 e da Rede Tambaú de Comunicação, ela deu entrada no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM) há cerca de um ano e foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, onde ficou internada por uma semana. Contudo, após sair do hospital, teve novas crises e chegou a ameaçar familiares, recusando-se a seguir o tratamento e a tomar a medicação prescrita.
Impacto na comunidade
Crimes dessa natureza chocam pela brutalidade e pela aparente falta de motivação racional. A junção de um suposto ritual satânico, uma criança envolvida e o ato de decapitação adicionam camadas de horror que reverberam profundamente na comunidade e na sociedade em geral. Além disso, o histórico psiquiátrico da acusada levanta questões sobre a eficácia do sistema de saúde mental em prevenir tais tragédias.
Com o caso ainda em investigação, a comunidade aguarda respostas e soluções que possam evitar que episódios similares ocorram no futuro. Este evento trágico lembra a importância de um acompanhamento adequado e contínuo para pessoas com transtornos mentais graves.
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