O cantor Gusttavo Lima recentemente fez um desabafo em suas redes sociais sobre a inclusão de sua empresa, Balada Eventos, na investigação de um suposto esquema de lavagem de dinheiro. De acordo com documentos obtidos pelo programa Fantástico, a Justiça decidiu bloquear R$ 20 milhões da Balada Eventos. Em resposta, a defesa da empresa negou qualquer envolvimento em atividades criminosas.
Em uma mensagem compartilhada, Gusttavo Lima comentou: “Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura!”. Segundo os documentos, além do bloqueio financeiro, também houve o sequestro de imóveis e embarcações vinculados à Balada Eventos.
Gusttavo Lima e Balada Eventos: Envolvimento em Investigação
De acordo com as investigações exibidas no Fantástico, a Balada Eventos estaria conectada a um esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais, envolvendo empresas de um homem identificado como José André da Rocha Neto, da Paraíba. Esse envolvimento gerou grande repercussão na mídia e entre os fãs do cantor.
José André da Rocha Neto, atualmente considerado foragido, foi alvo da Operação Integration, que também resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra. A Justiça decretou o bloqueio de R$ 35 milhões das contas pessoais de Rocha Neto e R$ 160 milhões de suas empresas. As autoridades mencionaram que uma das empresas de Rocha Neto — a JMJ — comprou um avião de Gusttavo Lima.
Defesa de Gusttavo Lima e Balada Eventos
Em nota enviada ao Fantástico, a defesa de Gusttavo Lima afirmou que a Balada Eventos vendeu um avião para uma das empresas investigadas. A equipe do cantor destacou que essa transação ocorreu por meio de um contrato devidamente registrado no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além disso, enfatizou que nem Gusttavo Lima nem a Balada Eventos participam de organizações criminosas.
Passos Tomados pela Justiça
- Bloqueio de R$ 20 milhões da Balada Eventos.
- Sequestro de imóveis e embarcações em nome da empresa.
- Bloqueio de R$ 35 milhões das contas de Rocha Neto.
- Bloqueio de R$ 160 milhões das empresas de Rocha Neto.
Gusttavo Lima recorreu às redes para se defender das acusações. Ele declarou “não ter nada a ver” com o avião apreendido pela Operação Integration, reafirmando a licitude das suas operações comerciais e a venda correta da aeronave para a JMJ, empresa de Rocha Neto.
O futuro dessa investigação pode trazer mais detalhes sobre o envolvimento de outras empresas e indivíduos. A defesa de Rocha Neto sustenta que seu patrimônio é legítimo e que não há provas de sua participação em atos ilegais. Esse caso traz à tona a complexidade das investigações financeiras e os desafios enfrentados pelo sistema jurídico em alcançar foragidos internacionais.