foto: Marco Bello/Reuters (28.set.24)
O furacão Helene está entre os furacões mais mortais a atingir o continente dos Estados Unidos nas últimas cinco décadas. Com um número de mortos já superior a 115, há preocupações de que esse número possa aumentar conforme novos relatos e avaliações continuam a surgir.
Quando se fala em furacões mortais, é inevitável relembrar do furacão Katrina, que lidera a lista dos mais devastadores, com pelo menos 1.833 mortes atribuídas à tempestade e às subsequentes enchentes. No entanto, Helene já está causando um impacto significativo e ocupa agora a terceira posição nessa triste estatística.
Quais são os Furacões Mais Mortais dos EUA?
A lista dos furacões mais mortais nos Estados Unidos nos últimos 50 anos inclui eventos que causaram destruição em massa e tragédias humanas inenarráveis. O furacão Ian, por exemplo, que atingiu o sudeste da Flórida em 2022, resultou em 150 mortes diretas e indiretas. Helene, com seus mais de 115 mortos, já ultrapassou o furacão Irma de 2017, que causou 92 mortes, principalmente na Flórida.
Como Helene se Compara a Outros Furacões?
Para entender o impacto de Helene, podemos analisar outros furacões devastadores, como o furacão Harvey e a tempestade Sandy. Harvey resultou em 60 mortes nos EUA, enquanto Sandy, que causou inundações massivas na Costa Leste, resultou em 75 mortes. Em contraste, Helene já superou esses números, consolidando-se como uma das piores tempestades das últimas décadas.
O Impacto Regional de Helene
A maioria das mortes causadas por Helene ocorreu devido à combinação de fortes ventos, inundações repentinas e deslizamentos de terra. Regiões costeiras e comunidades vulneráveis foram especialmente afetadas. As equipes de resgate e os socorristas ainda estão trabalhando continuamente para encontrar sobreviventes e fornecer ajuda humanitária.
Por Que o Furacão Maria Não Está na Lista?
Embora o furacão Maria tenha sido extremamente mortal, causando milhares de mortes em Porto Rico, não está incluído na lista de furacões dos EUA porque o foco é nos furacões que atingiram o continente dos Estados Unidos. A tragédia de Maria destaca a necessidade de uma melhor preparação e resposta a desastres em todas as regiões vulneráveis.
Comparando com Helene, é evidente que a preparação antecipada e a coordenação entre agências podem reduzir significativamente a perda de vidas, algo que ainda precisa ser aprimorado em muitos aspectos.
Conclusão
O furacão Helene serviu como um trágico lembrete da força devastadora da natureza. Enquanto especialistas continuam a estudar e analisar esses eventos climáticos, é evidente que melhorias na infraestrutura, sistemas de alerta precoce e planos de evacuação são cruciais para minimizar as perdas humanas e materiais. A lista dos furacões mais mortais pode mudar com novas tempestades, mas as lições desses eventos permanecem eternas, enfatizando a necessidade de constante vigilância e preparação.