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Economia x segurança: como as motos por aplicativo estão transformando o transporte no Brasil

Por Terra Brasil
18/set/2024
Em Carros
Unrecognizable person using cell phone on a motorcycle

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As viagens de moto por aplicativo estão transformando o panorama econômico e social do Brasil. De acordo com estudos recentes realizados por empresas como Uber e 99, essa modalidade de transporte oferece uma alternativa acessível e rápida para muitos brasileiros, especialmente aqueles com renda mais baixa. No entanto, a falta de regulamentação e as questões de segurança associadas têm gerado debates acalorados entre especialistas e autoridades.

Embora algumas cidades, como São Paulo, tenham proibido as viagens de moto por aplicativo, em muitos outros municípios a prática ocorre livremente. Em regiões como o ABC Paulista e Recife, não há regulamentação específica, o que permite que as viagens de moto prosperem sem restrições formais. Isso levanta várias questões sobre a legalidade e a segurança desse modal de transporte.

Qual o impacto econômico das motos por aplicativo?

Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) em conjunto com a 99 revelou números impressionantes sobre o impacto econômico das motos por aplicativo no Brasil. Em 2023, somente a 99Moto gerou um impacto de mais de R$ 5 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Isso equivale a 0,05% do PIB do ano anterior, que foi de R$ 10 trilhões. Além disso, essa atividade gerou mais de R$ 461 milhões em impostos e garantiu mais de 114 mil empregos indiretos, conforme informado pela 99.

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Nayra Sombra, especialista financeira da HCI Invest, destaca que esses trabalhadores, ao ganharem dinheiro, impulsionam a economia local. “Eles consomem mais em suas comunidades, comprando desde combustível até itens de manutenção, o que gera mais emprego e renda em outros setores. Esse efeito multiplicador fortalece ainda mais a economia”, explica Nayra.

No cenário macroeconômico, quando muitas famílias conseguem economizar e consumir mais, há um aumento na demanda por produtos e serviços, criando um efeito cascata que estimula o crescimento econômico em diversas áreas.

Por que as motos são preferidas pela população de baixa renda?

Uma pesquisa conduzida pelo Uber em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) nas cidades de Fortaleza, Manaus e Rio de Janeiro constatou que o serviço de moto por aplicativo beneficia principalmente aqueles que ganham até dois salários mínimos. “O Uber Moto oferece uma alternativa de deslocamento mais econômica, o que é crucial para essa faixa de renda”, afirma a empresa.

Nayra Sombra comenta que as economias feitas no transporte podem ser redirecionadas para outras necessidades básicas, como alimentação, educação e saúde. “Para uma família que gasta R$ 300 por mês com transporte de carro por aplicativo, ao optar pela moto, pode reduzir esse custo para R$ 210. Essa economia pode fazer uma grande diferença no orçamento familiar”, destaca a especialista.

Quais são os reflexos negativos na economia?

Apesar dos benefícios econômicos, há também reflexos negativos associados às viagens de moto por aplicativo. Um estudo do Centro de Liderança Pública (CPL) divulgou que os acidentes de trânsito removem R$ 21 bilhões do PIB nacional anualmente. Este valor corresponde a 0,21% do PIB e leva em consideração a perda de produtividade das vítimas fatais.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que as motocicletas são responsáveis por uma alta taxa de acidentes fatais. Entre 2010 e 2019, ocorreram cerca de 392 mil mortes no trânsito no Brasil, das quais 44% foram de jovens de 15 a 29 anos em motocicletas. Esses números indicam que as viagens de moto, embora econômicas, trazem um alto custo em termos de segurança.

A insegurança das viagens de moto por aplicativo

Diogo Lemos, coordenador executivo da Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global para o Estado de São Paulo, expressa preocupação com a segurança das viagens de moto por aplicativo. “Ainda não temos estudos detalhados sobre o impacto desse modal nas vítimas de trânsito, mas sabemos que a motocicleta é um meio de transporte extremamente inseguro.” Ele acrescenta que “a falta de regulamentação e a pressão por cumprir muitas viagens em pouco tempo tornam essa atividade ainda mais arriscada”.

Segundo Lemos, as empresas de aplicativos de transporte se classificam como companhias de tecnologia e, assim, se eximem de responsabilidades cruciais, como a capacitação dos motoristas. Ele sugere que soluções aplicadas em outras cidades, como Nova York, onde há um valor mínimo diário pago aos entregadores, poderiam ser adaptadas para melhorar a segurança no Brasil.

Comparação com o transporte público

As motocicletas por aplicativo oferecem uma alternativa mais rápida, porém menos segura, em comparação com o transporte público. Uma pesquisa do Datafolha indica que 50% das corridas de moto conectam usuários a pontos de ônibus e estações de metrô, mostrando que esse modal é muitas vezes usado como complemento ao transporte público. No entanto, Diogo Lemos alerta que “quando se tira pessoas do transporte coletivo, que é mais seguro, e se coloca na moto, o risco de acidentes aumenta consideravelmente”.

  • As corridas de moto são 30% mais baratas que as de carro por aplicativo.
  • O tempo médio de uma viagem de moto é de 19 minutos, com custo de cerca de R$ 9,10.
  • O transporte público, apesar de mais barato, possui um tempo de deslocamento três vezes maior.

O futuro das viagens de moto por aplicativo

A economia gerada pelas viagens de moto por aplicativo é considerável, mas os desafios de segurança e regulamentação ainda precisam ser enfrentados. Diogo Lemos conclui que “enquanto não houver infraestrutura adequada e capacitação dos motoristas, a insegurança continuará a ser um problema”.

As empresas de transporte por aplicativo, por sua vez, precisam assumir maior responsabilidade pela segurança de seus usuários e motoristas, buscando soluções viáveis que minimizem os riscos e maximizem os benefícios econômicos desse serviço em expansão.

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