As cidades do Paraná têm enfrentado dias de céu cinza e névoa seca devido à chegada de uma densa fumaça. Em Curitiba, diversos moradores relataram perceber “cheiro de queimado” em algumas regiões da cidade, o que tem gerado preocupação entre a população.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), este fenômeno é resultado de uma massa de ar seco e quente que persiste sobre a região. Este cenário é agravado pelo transporte de material particulado e fumaça das queimadas que ocorrem na Amazônia, Pantanal, Bolívia e Paraguai, sendo direcionados para o Sul do Brasil.
Fumaça no Paraná: O que Está Causando?
O fenômeno da fumaça no Paraná é causado principalmente por uma combinação de fatores climáticos desfavoráveis. As condições atuais de baixa umidade relativa do ar, em conjunto com altas temperaturas, criam um ambiente propício para o desenvolvimento de queimadas. Segundo o Simepar, os ventos em altitude têm transportado fumaça de várias regiões, intensificando o problema no estado.
Além do cheiro de queimado relatado pelos moradores, a fumaça amontoada no céu do Paraná tem consequências diretas na qualidade do ar, bem como na visibilidade ao amanhecer, impactando a rotina diária e até mesmo a saúde pública.
Quais São as Consequências para a População?
A presença de fumaça no Paraná traz várias consequências preocupantes. Entre os principais impactos, destacam-se:
- Restrição de visibilidade durante o amanhecer, aumentando o risco de acidentes automobilísticos.
- Baixa qualidade do ar, podendo causar problemas respiratórios em grupos vulneráveis como crianças e idosos.
- Desconforto geral causado pelo cheiro de queimado.
A situação é agravada pela previsão de que esses eventos persistam nos próximos dias, causando contínua preocupação entre as autoridades locais e os moradores.
Segundo o MetSul, as previsões indicam que a massa de ar seco e quente continuará a influenciar o clima nos próximos dias, aumentando o risco de novas queimadas. Temperaturas extremas, em torno de 40°C, estão previstas, além da continuidade da baixa umidade relativa do ar. Este cenário destaca a necessidade de ações preventivas e de monitoramento constante.
Em função do quadro atual, o Governador do Paraná decretou situação de emergência por estiagem, reforçando a importância de medidas de prevenção e de conscientização da população sobre o uso responsável da água e a necessidade de evitar queimadas.