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Na manhã deste domingo, 15 de maio de 2024, um míssil disparado pelos Houthis, do Iêmen, atingiu o centro de Israel. Projetos desse tipo são raros desde o início da guerra em Gaza, mas este míssil atravessou o território israelense e caiu em uma área aberta. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), não há relatos de feridos.
O projétil causou sons de explosões na área, originados de interceptações militares de Israel. As FDI ainda estão verificando “os resultados da interceptação”. Vídeos e imagens da Autoridade de Bombeiros e Resgate de Israel mostram nuvens de fumaça e vidros quebrados em uma estação de trem em Modi’in, entre Tel Aviv e Jerusalém.
O porta-voz militar dos Houthis confirmou o ataque, afirmando que o grupo usou um “novo míssil balístico hipersônico” que percorreu cerca de 2 mil quilômetros em aproximadamente 11 minutos. Ele alertou que outros ataques podem ocorrer.
Quais são as implicações para Israel?
O impacto deste ataque vai além de danos materiais. A polícia israelense trabalha com o esquadrão anti-bomba na área de Shfela, onde um fragmento de interceptador caiu. Autoridades estão isolando o local e procurando por restos adicionais do interceptador.
Sirenes soaram no centro e norte de Israel, incluindo o aeroporto de Tel Aviv, causando pânico entre passageiros que buscaram abrigo. Além do míssil dos Houthis, cerca de 40 projéteis foram lançados do Líbano contra o norte de Israel, alguns interceptados e outros caídos em áreas abertas, sem feridos relatados.
Ação dos Houthis e as respostas de Israel
Além dos ataques de mísseis, as FDI investigam relatos de panfletos lançados no sul do Líbano, alertando civis para saírem da área devido aos disparos do Hezbollah. Essa distribuição de panfletos foi uma iniciativa independente da 769ª Brigada do Comando Norte, não aprovada pelo alto comando das FDI.
Os Houthis, apoiados pelo Irã, têm regularmente atacado Israel com drones e mísseis desde o início da guerra em Gaza. A maioria é interceptada por Israel ou seus aliados, mas a recente utilização de um míssil balístico hipersônico marca uma escalada significativa.
Possibilidade de conflito mais amplo no Oriente Médio
Com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza, a tensão entre Israel, Iêmen e Líbano vem crescendo. Analistas internacionais alertam para a possibilidade de um conflito mais amplo no Oriente Médio, envolvendo mais países e intensificando a violência.
Desde 7 de outubro, quando o Hamas iniciou os ataques, mais de 40 mil palestinos foram mortos nas operações militares de Israel em Gaza. O Ministério da Saúde do enclave não diferencia entre combatentes e civis, mas afirma que a maioria das vítimas são mulheres e crianças.
Como os líderes mundiais estão reagindo?
Os líderes globais têm enfatizado a necessidade de cessar-fogo e diálogo para evitar um conflito regional mais amplo. No entanto, os ataques de mísseis dos Houthis e as respostas de Israel complicam a situação, tornando a busca por paz ainda mais desafiadora.
- Desde 7 de outubro, os ataques têm sido contínuos.
- A população de Gaza praticamente foi deslocada.
- Israel tem trabalhado em interceptações, mas enfrenta desafios crescentes.
Com os ataques do Hezbollah no norte e o conflito em Gaza, Israel enfrenta múltiplas frentes de batalha. A situação continua tensa e imprevisível, com a comunidade internacional acompanhando de perto.