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Recentemente, o filme “Divertida Mente 2”, produzido pela Disney Pixar, tem conquistado um sucesso surpreendente nas bilheteiras globais. Lançado em 5 de julho de 2024, a sequência já arrecadou mais de US$ 1 bilhão, destacando-se como a maior bilheteria do ano até o momento. O longa cativou tanto adultos quanto crianças, gerando discussões acaloradas nas redes sociais sobre amadurecimento e saúde mental.
A história inovadora de “Divertida Mente 2” continua a explorar as emoções e os desafios pessoais da protagonista Riley Andersen. As cenas emocionantes e identificáveis rapidamente se tornaram virais, ressoando profundamente com os espectadores. O filme aborda temas relevantes para todas as idades, como ansiedade, inveja e vergonha, em adição às já conhecidas emoções Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho.
A nova fase de Riley Andersen em “Divertida Mente 2”
Lançado em 2015, o primeiro filme de “Divertida Mente” apresentou uma jovem Riley de 11 anos lidando com a transição de se mudar para São Francisco. Acompanhada por suas cinco emoções, Riley encarou os desafios dessa nova fase de sua vida. Agora, nove anos depois, em “Divertida Mente 2”, vemos Riley como uma adolescente de 13 anos, enfrentando os dilemas típicos da adolescência.
Neste novo capítulo, além das emoções originais, novas emoções foram introduzidas, incluindo Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio. Essas novas emoções oferecem uma dimensão adicional à personagem e aprofundam a narrativa, explorando as complexidades emocionais que surgem durante a adolescência.
Quem inspirou a protagonista de “Divertida Mente”?
Uma curiosidade interessante é que a personagem Riley Andersen foi inspirada em uma pessoa real: Elie Docter, filha de Pete Docter, um dos criadores e diretor do primeiro filme “Divertida Mente”. Pete Docter compartilhou em entrevistas que observou de perto as mudanças que sua filha enfrentou ao entrar na adolescência, o que o levou a trazer elementos dessa experiência para o cinema.
Em entrevista ao The Washington Post, Pete Docter revelou que ver sua filha crescer trouxe uma mistura de tristeza e admiração. Ele mencionou que muitos dos desafios emocionais que a filha enfrentava pareciam pequenos na superfície, mas eram reflexos profundos de medo, ansiedade e receios. Essa observação íntima tornou a narrativa de “Divertida Mente 2” muito mais rica e autêntica.
Como a adolescência transformou a narrativa de “Divertida Mente 2”?
A adolescência de Riley Andersen em “Divertida Mente 2” é marcada por novos desafios e emoções mais intensas. A introdução de novas emoções como Ansiedade, Inveja e Vergonha reflete a turbulência e a complexidade desta fase da vida. Em um esforço para capturar essa realidade, Pete Docter incorporou não só as experiências de sua filha, mas também suas próprias inseguranças, através do personagem do pai de Riley, Bill Andersen.
Essas novas emoções não só ampliam a paleta emocional da personagem, mas também oferecem aos espectadores uma visão mais profunda e realista das lutas da adolescência. Esse cuidado com os detalhes emocionais contribuiu para o sucesso avassalador do filme junto às audiências de todas as idades.
Elie Docter e sua contribuição para a Pixar
Hoje com 25 anos, Elie Docter não só inspirou a criação de Riley em “Divertida Mente”, mas também deixou sua marca em outros projetos icônicos da Pixar. Ela participou do filme “Up: Altas Aventuras”, dando voz à versão jovem de Ellie, o grande amor de Carl.
No primeiro “Divertida Mente”, Pete Docter trabalhou como roteirista e diretor ao lado de Ronnie del Carmen. Já nesta sequência, Kelsey Mann, veterano da Pixar, faz sua estreia como diretor, mantendo a tradição de excelência criativa do estúdio. Pete Docter também dá sua voz à emoção Raiva do Sr. Andersen, adicionando mais uma camada de autenticidade ao filme.
Com uma arrecadação impressionante e uma narrativa que toca o coração de muitos, “Divertida Mente 2” reafirma o talento da Disney Pixar em criar histórias que ressoam profundamente com públicos de todas as idades. Combinando humor, emoção e reflexões profundas, o filme solidifica seu lugar como um marco no cinema contemporâneo.