O Citroën Basalt está prestes a estrear no Brasil, gerando muita expectativa entre os entusiastas de carros. Produzido nacionalmente em Porto Real (RJ), o SUV-cupê promete trazer diversas inovações para o mercado brasileiro. Com lançamento confirmado para os próximos meses, o Basalt já deu uma amostra do que podemos esperar com sua estreia na Índia.
Construído sobre a mesma base do C3 e C3 AirCross, o Citroën Basalt apresenta dimensões próximas às do Fiat Fastback e do próprio C3 AirCross. De acordo com as especificações indianas, que devem ser semelhantes às brasileiras, este modelo tem 4,35 metros de comprimento, 1,76 metros de largura, 1,59 metros de altura e 2,65 metros de entre-eixos.
Citroën Basalt: o novo SUV-Cupê chegando ao Brasil
Comparado com outros modelos, o Basalt é levemente menor que o Fiat Fastback, que possui 4,43 metros de comprimento, mas oferece um entre-eixos 12 centímetros maior. Outro destaque é o porta-malas, que tem capacidade para 470 litros, ideal para viagens e transporte de bagagem ampla.
Quais são as motorizações disponíveis para o Citroën Basalt?
Na Índia, o Citroën Basalt está disponível com duas opções de motorização: um motor 1.2 aspirado de 81 cv e um 1.2 turbo de 108 cv. Ambas versões vêm com câmbio manual de cinco marchas como padrão, com a opção de câmbio automático de seis marchas para a versão mais potente.
- 1.2 aspirado de 81 cv
- 1.2 turbo de 108 cv
No entanto, essas opções não chegarão ao Brasil. No país, o Basalt utilizará o motor 1.0 turbo de 130 cv, já conhecido do Fiat Pulse e do C3 AirCross, sempre com câmbio automático do tipo CVT. Além disso, haverá configurações de entrada com motor 1.0 aspirado e câmbio manual.
O que torna o Citroën Basalt mais sofisticado?
Em termos de sofisticação, o Basalt promete um nível extra em comparação com o C3 e o C3 AirCross. A dianteira do SUV-cupê exibe para-choques exclusivos com aberturas maiores e elementos mais geométricos. As grades combinam elementos em preto brilhante e cromados, enquanto os faróis, ainda que mantenham o formato, apresentam projetores para iluminação principal.
De perfil, o veículo conta com elementos plásticos nos para-lamas, na tentativa de conferir um visual off-road. As rodas de 17 polegadas têm design exclusivo na versão mais cara, e a traseira curta apresenta um suave caimento característico de um cupê. As lanternas tridimensionais, porém, não são em LEDs.
Como é o interior do Citroën Basalt?
Internamente, o Citroën Basalt oferece um ambiente familiar aos proprietários do C3 AirCross brasileiro. Destaque para o quadro de instrumentos digital de 7 polegadas e a central multimídia de 10,25 polegadas, compatível com Android Auto e Apple CarPlay. O modelo também introduz um ar-condicionado automático digital de uma zona, com saídas traseiras entre os bancos dianteiros.
No que diz respeito ao acabamento, o Basalt indiano utiliza tons mais claros, como branco e cinza, uma característica que pode não ser bem recebida no mercado brasileiro. Além disso, passageiros nos bancos traseiros encontrarão ajustes no assento e saídas de ar-condicionado dedicadas. Entre os equipamentos, o Basalt compartilha muitos itens com o C3 AirCross, como volante com comandos, vidros elétricos e sistema multimídia.
Numa análise mais detalhada, notamos que o modelo indiano possui seis airbags, incluindo bolsas de cortina até a coluna C, logo atrás dos ocupantes traseiros. No entanto, ele não conta com sistemas ADAS, como frenagem automática de emergência ou piloto automático adaptativo.
A chegada do Citroën Basalt ao Brasil promete agitar o mercado de SUVs e trazer uma nova opção robusta e versátil para os consumidores. Agora, resta aguardar para ver como esse lançamento se comportará nas ruas brasileiras.