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A plataforma de mídia social X, anteriormente conhecida como Twitter, está no centro de uma nova polêmica ao entrar com uma ação antitruste contra a Global Alliance for Responsible Media (GARM). A acusação é de que o grupo de publicidade boicotou ilegalmente empresas, incluindo a própria X.
Linda Yaccarino, CEO da X, revelou na última terça-feira que a empresa tomou medidas legais contra a GARM, a World Federation of Advertisers (WFA) e várias empresas-membros da GARM, como CVS Health, Mars, Orsted e Unilever. As alegações baseiam-se em uma investigação recente do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Ação Antitruste da Plataforma X: Entenda o Casos
De acordo com Yaccarino, a investigação apontou evidências de que a GARM e seus membros organizaram boicotes e usaram táticas indiretas para desmonetizar plataformas e criadores de conteúdo, limitando assim as opções para os consumidores. A CEO afirmou que estas táticas custaram à X bilhões de dólares.
Além disso, a Rumble, uma plataforma de compartilhamento de vídeos e provedora de serviços em nuvem, também anunciou sua adesão à ação judicial contra a GARM na mesma data.
- GARM é acusada de agir contra plataformas desfavorecidas
- Investigação do Comitê Judiciário dos EUA revelou ações anticompetitivas
- A X alega prejuízos bilionários por conta dessas ações
Por Que a GARM Está Sob Scrutínio?
A GARM afirma ser uma organização “apartidária” e “voluntária”, alegando oferecer recursos e informações para que seus membros possam evitar a associação com conteúdos prejudiciais. No entanto, críticos da GARM acreditam que ela tem colaborado com grandes corporações americanas para promover boicotes e suprimir a liberdade de expressão, especialmente contra ideais conservadores.
Rob Rakowitz, líder e co-fundador da GARM, expressou suas frustrações contra uma interpretação restritiva da Constituição dos EUA, criticando a aplicação de leis antigas para regular o comportamento atual. Ele chamou a ação da GARM de uma “colaboração incomum” destinada a superar interesses comerciais individuais.
A GARM Influencia a Publicidade Online?
Os críticos acusam a GARM de implementar medidas rígidas de publicidade que afetaram figuras como Elon Musk, Joe Rogan, Spotify, bem como candidatos políticos e veículos de comunicação como Fox News, The Daily Wire e Breitbart News. Musk classificou a GARM como um “esquema de boicote publicitário” e já havia sugerido ações legais contra o grupo anteriormente.
- A GARM alegadamente boicota empresas e criadores de conteúdo
- Empresas como CVS Health, Mars e Unilever são membros criticados
- Musk e outras figuras públicas alegam prejuízos devido às políticas da GARM
O Futuro da GARM: Qual o Próximo Passo?
O porta-voz da WFA, Will Gilroy, respondeu às alegações da X e do Comitê Judiciário dos EUA, chamando-as de infundadas. Gilroy reafirmou que a adesão à GARM é totalmente voluntária e que as empresas são livres para seguir ou rejeitar as diretrizes do grupo conforme acharem adequado.
Segundo Gilroy, o trabalho da GARM continua sendo relevante à medida que a mídia digital evolui, e a organização mantém seu compromisso de promover práticas de marketing mais responsáveis entre seus membros.
Com essa ação legal em andamento, a disputa entre a X e a GARM promete trazer ainda mais debates sobre liberdade de expressão e práticas de publicidade digital no cenário global. Como consumidores e observadores, resta esperar para ver os desdobramentos dessa questão complexa.