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O presidente da Argentina, Javier Milei, levantou questionamentos neste domingo, 4 de agosto de 2024, em relação ao silêncio de muitos políticos e jornalistas progressistas sobre a situação eleitoral na Venezuela. Em uma publicação no X, Milei afirmou que esses indivíduos são “cúmplices por ação ou omissão”.
Javier Milei destacou que, na Venezuela, existe uma ditadura comunista que “sequestra, tortura e assassina qualquer um que se oponha a ela.” Ele pontuou que é impossível para qualquer pessoa intelectualmente honesta negar essa realidade.
Milei ainda criticou aqueles que rotulam seu movimento como fascista, enquanto ignoram os regimes ditatoriais em países como a Venezuela.
Javier Milei critica quem rotula a direita de fascista
Segundo Milei, é notável que políticos, jornalistas e outras figuras públicas que acusam seu movimento de fascismo mantenham-se em silêncio sobre a ditadura venezuelana. Ele questiona como podem chamar seu movimento de fascista enquanto ignoram a realidade que ocorre na Venezuela.
“Alguns até apoiam o ditador Maduro. Dizem, sem ficarem vermelhos, que ele ganhou as eleições de forma legítima. Que a Venezuela é uma democracia. Tudo isso afirmando que nosso movimento é fascista”, criticou o presidente argentino.
Milei argumentou ainda que o comunismo é uma ideologia assassina e anti-humana, comparando-a diretamente com o fascismo.
Cómplices, por acción u omisión.
— Javier Milei (@JMilei) August 4, 2024
En Venezuela hay una Dictadura Comunista que secuestra, tortura y asesina a cualquiera que se les oponga. Ninguna persona honesta intelectualmente puede negar esta realidad.
¿No les llama la atención que todos los políticos, periodistas,…
Veja a tradução:
“Cúmplices, por ação ou omissão. Na Venezuela existe uma Ditadura Comunista que sequestra, tortura e assassina qualquer um que se oponha a ela. Nenhuma pessoa intelectualmente honesta pode negar esta realidade. Não é surpreendente que todos os políticos, jornalistas, empresários e sindicalistas que nos chamaram de fascistas mantenham a boca fechada em relação à ditadura venezuelana? Alguns até apoiam o ditador Maduro. Dizem, sem ficar vermelho, que ele ganhou as eleições de forma legítima. Que a Venezuela é uma democracia. Tudo isso afirmando que nosso movimento é fascista. O comunismo é uma ideologia assassina e anti-humana que sempre termina numa ditadura sangrenta e assassina, como o fascismo. Nunca ouviremos jornalistas progressistas e sensatos dizerem que o comunismo é uma ideologia assassina. É hora de eles escolherem e abandonarem a neutralidade. Aos imbecis da ideia de centrismo de direita e que chamam de fascista qualquer um que escape à sua lógica medíocre, pergunto-lhes diretamente: Maduro ou Corina Machado? Enquanto continuarem em busca do sorvete quente, o esqueleto obeso e a prostituta virgem continuarão sendo os grandes cúmplices do decadente desastre argentino. VLC!!! PS: belo desafio para os boluprogres do centrismo bienpensado, pois se escolherem contradizem tudo o que têm dito/escrito (na sua definição tornam-se fascistas) e se permanecerem nossos deixam bem claro que lixo são. XEQUE-MATE”
Posição de Milei contra o comunismo
Para Javier Milei, o comunismo resulta sempre em ditaduras sangrentas e assassinas, similar ao fascismo. Ele acredita que os jornalistas progressistas evitam denunciar essas realidades, escolhendo uma posição de neutralidade que, aos olhos dele, acaba apoiando regimes ditatoriais como o de Nicolás Maduro.
Ele fez um apelo para que essas pessoas escolham um lado e abandonem essa neutralidade, afirmando que qualquer um que fuja à lógica medíocre do centrismo de direita é rotulado de fascista.
“Nunca ouviremos jornalistas progressistas e sensatos dizerem que o comunismo é uma ideologia assassina. É hora de eles escolherem e abandonarem a neutralidade”, disse Milei.
Reações internacionais
A situação na Venezuela não apenas atrai críticas de Javier Milei, mas também teve repercussões internacionais. Em uma decisão que intensificou ainda mais a tensão diplomática, a ditadura venezuelana suspendeu, na sexta-feira passada, todos os voos comerciais entre seu território e os países Panamá, República Dominicana e Peru.
Estes países se recusaram a reconhecer a reeleição de Nicolás Maduro, gerando uma série de retaliações diplomáticas por parte de Caracas.
Outros países também sofreram retaliações após expressarem críticas ao resultado eleitoral na Venezuela, incluindo Argentina, Chile, Costa Rica e Uruguai.
Principais críticas de Milei
Milei continua suas críticas ao regime venezuelano, destacando o papel controverso dos progressistas que apoiam ou permanecem em silêncio sobre tais regimes. Segundo ele, enquanto esses progressistas buscarem o “sorvete quente, o esqueleto obeso e a prostituta virgem,” estarão contribuindo para o desastre argentino e, por extensão, latino-americano.
Ele também destacou a contradição daqueles que chamam seu movimento de fascista enquanto ignoram ou apoiam a ditadura venezuelana. Em suas palavras, essas pessoas revelam a “mediocridade” de sua lógica ao tentar manter uma posição de neutralidade que, inevitavelmente, apoia regimes tirânicos.
A Argentina, como observou Milei, tornou-se um dos principais focos de tensão para o regime de Maduro na América Latina. O ditador venezuelano frequentemente menciona Milei em seus discursos, descrevendo-o como um representante fascista e de extrema-direita.
Retaliações e Intervenções
- Suspensões de voos: A Venezuela suspendeu voos comerciais com países que criticaram o resultado eleitoral.
- Retaliações diplomáticas: Caracas retaliou diplomaticamente contra Argentina, Chile, Costa Rica e Uruguai.
- Intervenções do Brasil: O Brasil assumiu a custódia da legação argentina em Caracas e forneceu proteção aos refugiados.
A discussão sobre a rotulagem da direita como fascista e o apoio a regimes como o de Nicolás Maduro suscita fortes reações e críticas de figuras políticas como Javier Milei. A situação ressalta as complexidades das relações diplomáticas na América Latina e as diferentes interpretações ideológicas que continuam a dividir opiniões.