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Roberto Carlos, aos 83 anos, é um ícone da música brasileira, conhecido por suas canções românticas e seu estilo único. No entanto, o cantor ainda enfrenta desafios pessoais significativos. Entre eles, um dos mais notórios é o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Apesar de muitas pessoas considerarem suas manias peculiares como “coisas de artista”, Roberto Carlos revelou em uma entrevista a Jô Soares que ele sofre dessa condição psicossomática. O TOC pode trazer grande sofrimento à vida de quem o possui, e o cantor não é exceção.
Roberto Carlos e o impacto do Transtorno Obsessivo Compulsivo
Em uma tentativa de esclarecer o público sobre suas dificuldades, Roberto Carlos admitiu que o TOC causa ansiedade, obsessão e compulsões diversas. Durante uma conversa franca com Jô Soares, ambos compartilharam suas experiências com a condição.
Roberto afirmou: “Já melhorei bastante. Algumas coisas já estou fazendo. É um alívio, mas é um sofrimento. Quem tem TOC é um sofredor.” Jô Soares, por sua vez, também confessou sofrer do mesmo transtorno, gerando um momento de empatia e compreensão mútua.
Como o TOC afeta as apresentações de Roberto Carlos?
Além do impacto psicológico, o TOC influencia diretamente no comportamento e hábitos de Roberto Carlos. Seus fãs já notaram suas preferências por roupas brancas e as famosas rosas que distribui nos shows. Entretanto, essas manias vão além de simples peculiaridades.
Roberto Carlos possui aversão a certas cores de roupas, como foi revelado em diversas ocasiões. Um exemplo notório aconteceu em um especial da Globo em 1992, onde a presença de Xuxa gerou desconforto devido às cores das roupas. A cantora admitiu em uma live, em 2021, que chegou a desistir de cantar com o rei por esse motivo.
Outros episódios envolvendo TOC e suas manias
Em 2021, durante a gravação de um especial de fim de ano da Globo, outra situação similar ocorreu. Desta vez, a desavença foi com Wanderléa, colega de Roberto Carlos na Jovem Guarda. Segundo a colunista Fábia Oliveira, a roupa usada por Wanderléa desagradou ao cantor, gerando um mal-estar durante a gravação.
Tais episódios ressaltam a intensidade das manias de Roberto Carlos e como o TOC pode afetar situações cotidianas, mesmo em momentos que deveriam ser de celebração.
Como Roberto Carlos lida com o TOC?
Apesar dos desafios, Roberto Carlos continua a buscar formas de lidar com seu transtorno. A divulgação de sua condição ao público não apenas humaniza o ícone da música, mas também gera conscientização sobre o TOC.
A luta contra a ansiedade, obsessões e compulsões diárias é constante, mas Roberto Carlos demonstra uma atitude positiva e uma vontade de melhorar. Ele compartilha a sua jornada com seus fãs, mostrando que, mesmo enfrentando dificuldades, a resiliência é fundamental.
Em um mundo onde a saúde mental é cada vez mais discutida, histórias como a de Roberto Carlos são preciosas. Elas não apenas destacam a força e a vulnerabilidade dos indivíduos, mas também incentivam a empatia e a compreensão entre todos.
Continuaremos acompanhando a trajetória do rei, torcendo para que ele encontre cada vez mais alívio e bem-estar, tanto nas suas apresentações quanto na sua vida pessoal.