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Israel declarou situação de emergência após ataques em larga escala do Hezbollah, realizados neste domingo, 25 de agosto de 2024. Segundo informações oficiais, o grupo lançou cerca de 210 foguetes e 20 drones do Líbano em direção ao norte de Israel.
O Exército israelense respondeu rapidamente, ordenando bombardeios no sul do Líbano com o objetivo de conter a ofensiva do grupo terrorista. Alvos estratégicos foram atingidos, de acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI).
A ação militar teve início após semanas de tensões crescentes na região, escalando para um novo nível de conflito. A situação agora é considerada crítica pelas autoridades israelenses, que estão em alerta máximo.
O que motivou os ataques do Hezbollah?
O Hezbollah justificou os ataques como uma retaliação à morte de Fuad Shukr, figura de destaque dentro da organização terrorista. Shukr foi morto no final de julho em um ataque aéreo em Beirute. Seus seguidores prometeram uma resposta contundente, e os eventos deste domingo parecem fazer parte dessa promessa.
Em comunicado oficial, a organização afirmou que esta foi apenas a “primeira fase” de sua resposta, sugerindo que novos ataques podem ocorrer. Este cenário eleva o temor de uma escalada ainda maior no conflito, que já preocupa líderes mundiais.
Medidas tomadas por Israel após os ataques
Em resposta aos ataques, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou emergência militar. Esta medida permite ao exército impor restrições severas, como a limitação de reuniões públicas e o fechamento de estabelecimentos em áreas de risco.
O próprio Gallant revelou que o exército israelense conduziu “ataques de precisão” contra o Líbano, focando em destruir os lançadores de foguetes do Hezbollah. Ele também mencionou que teve contato com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, para discutir a situação e coordenar possíveis ações futuras.
Como a população israelense está sendo afetada?
O serviço de emergência Magen David Adom elevou seu estado de alerta para o nível mais alto. Embora ainda não haja informações sobre vítimas, a tensão é palpável em todo o norte de Israel. Sirenes de ataque aéreo foram ativadas, e o aeroporto internacional Ben-Gurion suspendeu temporariamente os voos.
- 210 foguetes foram lançados pelo Hezbollah
- 20 drones participaram do ataque
- 100 caças israelenses foram mobilizados
- 40 alvos do Hezbollah foram atingidos
A resposta do governo israelense
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu assegurou à população que todas as medidas estão sendo tomadas para proteger os cidadãos. “Estamos determinados a fazer tudo o que for necessário para proteger nosso país, devolver os habitantes do norte sãos e salvos para suas casas e continuar aplicando uma regra simples: quem nos fizer mal, nós faremos mal”, afirmou Netanyahu em reunião do gabinete de segurança.
Este conflito, que teve um agravamento significante desde a escalada em outubro de 2023, vem preocupando a comunidade internacional. A continuidade dessa tensão pode levar a uma situação de confronto aberto prolongado, o que seria desastroso para toda a região.
O que esperar a partir de agora
Diante dos acontecimentos recentes, é esperado que o conflito entre Israel e Hezbollah continue a suscitar preocupações globais. A comunidade internacional está de olho nas ações de ambos os lados, temendo uma escalada que possa envolver outros países e transformar a situação em um conflito regional devastador.
Até o momento, a posição de Israel é clara: qualquer ato de agressão será respondido com força proporcional. Resta aguardar os próximos movimentos do Hezbollah e a resposta da comunidade internacional para entender a direção que este conflito seguirá.