foto: reprodução
Uma empresária de Goiânia viu seu salão de beleza ser danificado após uma desavença com um personal trainer. O incidente ocorreu em julho de 2024 e o motivo do atrito foi relacionado ao pagamento de aulas. A situação culminou com a ida do profissional ao local para cobrar a dívida.
O caso foi registrado na Polícia Civil como “dano” e resultou na elaboração de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o qual foi encaminhado ao Poder Judiciário. A seguir, detalhes do ocorrido e declarações de ambas as partes envolvidas.
⏯️ Personal trainer quebra salão de beleza ao cobrar dívida de ex-aluna
— Metrópoles (@Metropoles) August 8, 2024
Situação foi provocada por desavença entre os envolvidos. Caso foi registrado na Polícia Civil de Goiás (PCGO) como “dano”
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Desentendimento no Pagamento de Aulas
De acordo com o personal trainer, ele tinha tentado de todas as formas evitar a situação, mas a empresária optou por não pagar pelo serviço. Um vídeo mostra o profissional lendo mensagens em que cobra a mulher, declarando que ela deveria ter quitado a dívida há três semanas.
Em entrevista ao g1, a empresária Ana Freitas relatou que fez três aulas com o personal, sendo que, segundo ele, duas seriam “experimentais”. Após essas aulas iniciais, o profissional começou a cobrar pela terceira aula sem aviso prévio.
Qual é o Problema Realmente?
O personal contesta a versão de Ana Freitas. Ele, cujo nome não foi revelado, afirmou que a combinação previa apenas uma aula experimental, com as demais sendo cobradas. As aulas ocorreriam semanalmente e ele ministrou duas das três previstas, além de reclamar que uma delas seria paga posteriormente devido à insistência da aluna.
O profissional também mencionou que a empresária faltou a duas aulas previamente agendadas, afirmando que gastou gasolina desnecessariamente. Ele alegou que essas situações contribuíram para o débito, resultando na necessidade de cobrança das aulas não comparecidas.
Reação e Danos ao Estabelecimento
Durante o episódio, surgiram discórdias sobre a quantidade de aulas ministradas. O personal trainer alegou possuir áudios que provam a ciência da empresária sobre o número total de aulas. Após uma discussão intensa, o profissional quebrou objetos no salão, incluindo uma cabine de unhas, uma luminária e um carrinho de cabeleireiro.
A empresária afirmou que não concordou com a cobrança de sete aulas, valor que ultrapassava R$ 200. Em contrapartida, o personal, estremecendo a relação de trabalho, justificava que só queria a quitação pelo serviço prestado, pois já tentara receber o pagamento anteriormente, inclusive com a ajuda de parentes.
O Que Aconteceu Depois?
Após o ocorrido, Ana Freitas relatou ter recebido mensagens do personal, onde ele afirmava que ambos estavam no prejuízo. Ela admitiu ter medo das reações futuras do profissional. O personal, por sua vez, explicou que só começou a se alterar após perceber que estava sendo debochado e que em nenhum momento xingou a empresária, apenas reiterou a necessidade do pagamento.
O episódio chamou atenção nas redes sociais, e a situação foi amplamente discutida, evidenciando a importância de acordos claros e firmados previamente em qualquer relação profissional para evitar desentendimentos como este.
Esse caso continua sob análise do Poder Judiciário, onde ambas as partes terão a oportunidade de apresentar suas versões e evidências, buscando uma resolução justa para o conflito.
- Estabeleça contratos claros por escrito
- Comunique-se abertamente sobre expectativas e pagamentos
- Respeite agendamentos e tenha um plano B para imprevistos