Nesta quinta-feira, 29 de agosto de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou publicações com links para seus outros perfis em diversas redes sociais. Essa ação ocorre em meio a relatos de instabilidade no X (antigo Twitter), agora sob direção do bilionário Elon Musk.
A decisão de Lula veio após relatos crescentes de que a rede social X estava prestes a ser suspensa. Para garantir que seus seguidores continuem acompanhando suas atividades online, ele divulgou seus endereços no Bluesky, Instagram, WhatsApp, Threads, TikTok e Facebook.
Redes do Presidente Lula:
— Lula (@LulaOficial) August 29, 2024
🔵 Bluesky: https://t.co/d1tDLNSXig
🟣 Instagram: https://t.co/1zcTzFfClX
🟢 Canal do WhatsApp: https://t.co/eNIi0yBUCc
⚫️ Threads: https://t.co/JVlexhL61J
⚪️ TikTok: https://t.co/V7XXXAMhgk
🔵 Facebook: https://t.co/tGWNxY2jYe
Por que o X está Sob Risco de Suspensão?
O risco de suspensão do X no Brasil se deve ao descumprimento das ordens do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada após a plataforma não suspender contas de investigados por atos antidemocráticos, desafiando diretamente uma determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Em uma ação inédita, Moraes intimou Elon Musk a nomear um representante legal para a empresa no país. O prazo dado foi de 24 horas. Caso contrário, a rede enfrentaria o desligamento completo em território brasileiro, uma medida drástica que gerou um grande debate jurídico.
Como Elon Musk Está Respondendo às Intimações?
No dia 17 de agosto de 2024, Elon Musk anunciou a remoção do escritório do X no Brasil e a demissão de sua representante legal. Essa decisão foi tomada depois que a representante enfrentou risco de prisão por não cumprir as ordens de suspensão de contas ligadas à propagação de notícias falsas.
Mesmo com a intimação de Moraes, Musk ainda não forneceu um novo representante para a rede no Brasil, aumentando as incertezas sobre o futuro da plataforma no país. A falta de resposta adequada apenas intensificou a tensão entre o X e o STF.
A intimação feita pelo STF é considerada uma ação inédita e tem dividido opiniões entre juristas. Alguns defendem que a decisão é necessária para manter a ordem e a justiça, enquanto outros veem a medida como excessiva e questionam sua eficácia a longo prazo.