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De acordo com o recente levantamento realizado pelo IPS Brasil, Brasília conquistou a posição de liderança quando se trata de qualidade de vida entre as capitais brasileiras. Este estudo, atualizado neste ano, coloca Brasília no auge, destacando-se em áreas como segurança, educação, saúde, saneamento e moradia. Tal posição é corroborada pelo extenso trabalho e investimentos em infraestrutura e políticas públicas voltadas para o bem-estar da população.
Em contraste com a capital federal, cidades como Porto Velho, Macapá, e outras localizadas principalmente na região Norte, aparecem na lista com menor qualidade de vida. Essa disparidade reforça o desafio do desenvolvimento uniforme entre as regiões brasileiras, algo ainda a ser extensamente trabalhado.
Como Brasília alcançou o topo do ranking?
O segredo do sucesso de Brasília pode ser atribuído a uma série de fatores que incluem desde a eficiência dos serviços públicos até a estratégica visão urbanística que a cidade tem seguido ao longo dos anos. Além disso, iniciativas frequentes em prol da educação e saúde garantem não só aos residentes da cidade mas também dos arredores, acesso a serviços de qualidade.
Quais critérios definem a qualidade de vida nas cidades?
O IPS Brasil, ao determinar a qualidade de vida em municípios, desconsidera indicadores econômicos, focando puramente em aspectos sociais e ambientais. São avaliadas condições como:
- Necessidades humanas básicas: Inclui saúde, moradia, saneamento básico e segurança.
- Fundamentos do bem-estar: Avalia o acesso a informações, meio ambiente saudável, e outros.
- Oportunidades: Mede a inclusão social e o acesso a direitos e educação superior.
Contrastes regionais na qualidade de vida
Enquanto o Sudeste e parte das regiões Sul e Centro-Oeste exibem excelentes índices, a realidade é bem distinta no Norte e nordeste do país. Uiramutã, no Roraima, por exemplo, registra os índices mais baixos em todas as categorias avaliadas. Este cenário amplia o debate sobre as políticas de desenvolvimento regional e a necessidade de investimentos direcionados.
Adicionalmente, vale ressaltar que a análise do IPS abrangeu todas as 5.570 cidades do Brasil, com exceção de Boa Esperança do Norte, uma nova cidade ainda não integrada ao estudo devido à sua recente emancipação.