Foto: reprodução/TV Bahia
Durante uma viagem ao exuberante Morro de São Paulo, na Bahia, um incidente trágico tirou a vida de Cid Penha, um turista de São Paulo, que tinha 65 anos. Penha encontrou seu triste fim após ser picado na perna por um animal ainda não identificado. Seu falecimento ocorreu no último domingo, dia 14, apenas cinco dias depois do ataque. O caso levantou várias preocupações sobre o perigo de animais peçonhentos em áreas turísticas.
O turista estava desfrutando de passeios típicos do local, incluindo uma viagem de lancha e um jantar em um restaurante regional, quando foi surpreendido pela picada. Após o incidente, ele começou a apresentar sintomas alarmantes como vermelhidão, dor e uma coloração escura na área afetada. Estes sintomas são comumente associados à picada de algumas espécies de aranhas e outros aracnídeos peçonhentos.
Qual animal pode ter causado o acidente?
Embora a Unitidade de Pronto Atendimento de Cairu, onde Cid foi inicialmente socorrido, não tenha confirmado o tipo de animal, amigos da vítima suspeitam que a picada possa ter sido de uma aranha-marrom. Esse tipo de aracnídeo é conhecido por seu veneno potente, que pode ser fatal se não tratado adequadamente dentro de um período curto.
Investigações e procedimentos de segurança em curso
Diante do ocorrido, a vigilância sanitária juntamente com entidades do turismo e meio ambiente local iniciaram uma investigação intensiva. “Estamos realizando uma varredura completa na área do incidente para confirmar a causa e prevenir futuras ocorrências”, informou a administração municipal em uma nota oficial. A Santa Casa de Valença, para onde o paciente foi transferido, descartou a possibilidade de uma mordida de aranha-marrom, considerando a raridade deste animal na região e o relato incerto sobre a identificação do bicho.
Consequências legais e últimas homenagens
Apesar do mistério em torno do tipo de animal, o fato levanta questões sobre a necessidade de maior conscientização e medidas de segurança em destinos turísticos, especialmente em áreas ricas em fauna selvagem. Enquanto isso, segundo informações da unidade hospitalar onde Cid passou seus últimos dias, o Incar em Santo Antônio de Jesus, normas de privacidade impedem a divulgação de mais detalhes sobre o caso. O corpo de Cid Penha será transportado para Santos, em São Paulo, onde ocorrerá o velório seguido de cremação nesta terça-feira, dia 16.
Este triste evento serve como um lembrete sombrio da importância de estar preparado e informado sobre os possíveis riscos associados à interação com o meio ambiente, sobretudo em viagens para regiões com vasta biodiversidade. A comunidade de Morro de São Paulo, juntamente com as autoridades, agora enfrenta o desafio de fortalecer as medidas de educação e prevenção para garantir que tal incidente não se repita.