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Em um evento considerado raro pela comunidade científica, uma imagem de satélite da NASA capturada em 2017 revelou um espetáculo natural impressionante no Oceano Atlântico: três furacões, Katia, Irma e Jose, alinhados em linha quase perfeita. Esses fenômenos meteorológicos não só chamaram atenção por seu alinhamento, mas também pela força e direção divergentes que tomaram pouco antes de tocarem solo.
O satélite Suomi NPP, operado conjuntamente pela NASA e pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), foi o responsável por essa captura extraordinária. Situação ainda mais intrigante foi o rápido desdobramento dos eventos: enquanto Katia atingia o México, Irma fazia seu caminho até a Flórida, e Jose se dissipava ao longo da costa da Nova Inglaterra.
Da esquerda para a direita: furacões Katia, Irma e Jose (Imagem: NASA Earth Observatory/Suomi NPP)
Por que é Tão Raro Ver Furacões Alinhados Assim?
A maioria dos furacões se forma em uma zona conhecida como “beco do furacão”, que se localiza entre o noroeste da África e o Golfo do México. No entanto, a formação de três grandes tempestades alinhadas na mesma região é algo que não acontece frequentemente. Esse tipo de alinhamento depende de uma combinação única de condições atmosféricas e oceânicas, tornando o fenômeno ainda mais especial para os estudiosos do clima e do tempo.
Impacto e Potência dos Furacões Katia, Irma e Jose
Entre os três, o furacão Irma destacou-se como o mais destrutivo, atingindo a categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade dos furacões. Este colossal furacão chegou a provocar ondas de até 2,5 metros e ventos máximos sustentados de 210 km/h, resultando na morte de 34 pessoas devido aos intensos danos causados.
Qual o Impacto das Mudanças Climáticas na Formação de Furacões?
Segundo pesquisadores da NASA, as mudanças climáticas estão influenciando diretamente na frequência e intensidade dos furacões. O aquecimento global eleva a temperatura dos oceanos, criando condições mais propícias para a formação de tempestades cada vez mais severas. O índice elevado de ocorrências previsto para a temporada atual, com até 25 tempestades nomeadas, reforça a urgência de medidas globais para a mitigação das mudanças climáticas.
Além do mais, enquanto cientistas e autoridades continuam seus esforços para entender melhor e prever esses fenômenos selvagens, a população das áreas de risco deve se manter cada vez mais informada e preparada para agir em situações de emergência causadas por tempestades extremas. A compreensão e a cooperação globais são essenciais para enfrentar esses desafios naturais que, a cada ano, parecem tornar-se apenas mais ameaçadores.