Foto: Reprodução/Reuters/Brian Snyder.
Em declaração neste domingo, 14 de julho, a Rússia posicionou-se severamente contra formas de violência utilizadas como instrumentos na política. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, expressou a preocupação de seu país frente às ações políticas nos Estados Unidos, sugerindo que o governo de Joe Biden poderia ter influenciado indiretamente o recente atentado ao ex-presidente Donald Trump.
Durante uma tragédia ocorrida em um comício na Pensilvânia, Donald Trump foi visado diretamente, resultando na morte de uma pessoa e deixando outros feridos. Peskov estendeu suas condolências às famílias afetas e desejou rápida melhora aos feridos, ressaltando a crescente vulnerabilidade na segurança de Trump frente às “múltiplas tentativas de retirar sua candidatura da corrida eleitoral”.
Reação do Kremlin ao atentado
O representante do Kremlin pontuou que, embora não acreditem que o ataque foi meticulosamente planejado pelas autoridades americanas, a atmosfera política catalizada pelo governo Biden possivelmente desempenhou um papel no incidente. Peskov ainda criticou o sistema político americano por, segundo ele, frequentemente expor à comunidade internacional exemplos de violência relacionados à disputa política interna.
Detalhes do atentado
Thomas Matthew Crooks, identificado pelo FBI como o autor do ataque, agiu a partir da cobertura de uma fábrica durante um evento que reúne públicos há mais de sete décadas. O ato de violência culminou com o ferimento leve de Trump, que teve a orelha atingida por uma bala. Na sequência, Crooks foi neutralizado por agentes do Serviço Secreto, que conseguiram recuperar um rifle AR no local do acontecimento.
Leia também:
- Identidade do atirador no comício de Trump é revelada
- Bolsonaro e Lula se manifestam sobre atentado a Trump
- Fotógrafo do The New York Times faz registro impressionante de bala em atentado contra Trump; VEJA FOTO E VÍDEO
- Trump faz relato detalhado sobre como se sentiu durante atentado contra sua vida
- 5 dias atrás, Biden teria dito em ligação que era a hora de “colocar Trump no alvo”