Em uma declaração feita nesta sexta-feira (12 de julho de 2024), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou publicamente que pretende recorrer à Justiça brasileira e aos tribunais internacionais para abordar as ações da chamada “Abin paralela”. Afirmou estar na lista de indivíduos monitorados por este grupo, que supostamente utiliza infraestrutura governamental para espionar personalidades políticas.
Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolandia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Aras.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) July 12, 2024
O caso veio à tona com novas revelações indicando que a investigação original pode ter sido comprometida por intervenções indevidas de órgãos estatais, o que intensifica a gravidade das alegações. Renan Calheiros classifica essa situação como “grampolândia” e manifesta profundo repúdio pelo que considera uma ação marginal dentro de uma esfera de poder.
Quais São as Principais Alegações do Senador Renan Calheiros?
Denúncia De Espionagem ilegal na Cúpula
O senador argumenta que a chamada “Abin paralela” é uma operação ilegal que foi usada para espionar não apenas políticos, mas também jornalistas e magistrados. Renan Calheiros declara que essas ações desonram e violam direitos fundamentais, exigindo uma resposta judicial imediata tanto em âmbito nacional quanto internacional.
Como a “Abin Paralela” Foi Desmascarada?
Recentemente, um relatório da Polícia Federal trouxe à luz que essa entidade obscura supostamente coletou informações sobre figuras importantes, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta revelação agitou o cenário político e jurídico do país, levando a um questionamento sobre a integridade e autonomia de instituições brasileiras.
Em suas palavras, Renan compara a “Abin paralela” com práticas de repressão totalitária, como as utilizadas pela Gestapo durante o regime nazista, reforçando seu repúdio a qualquer forma de espionagem política como uma afronta aos valores democráticos e à legislação vigente.