O Flamengo está envolvido em uma negociação intensa pelo valioso terreno do Gasômetro no Rio de Janeiro, um local estratégico para a possível construção do seu novo estádio. Recentemente, informações sobre as ofertas e disputas pelo terreno revisitaram, envolvendo grandes cifras e planos ambiciosos. Acompanhe todos os detalhes nessa cobertura especial.
O que diz o Flamengo sobre o investimento no terreno do Gasômetro?
Contrariando os rumores que indicavam um possível investimento de R$ 250 milhões pelo terreno do Gasômetro, o vice-presidente jurídico e geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee, esclareceu os planos do clube. Segundo ele, a cifra nunca esteve nos planos. “O Flamengo nunca quis pagar R$ 250 milhões no terreno do Gasômetro. Nossa intenção, afinal, foi sempre de pagar R$ 146 milhões, no máximo”, explicou ele em uma entrevista ao Paparazzo Rubro-Negro.
Como o Flamengo calculou o valor de oferta pelo terreno?
A estratégia de cálculo do Flamengo envolveu uma análise detalhada do mercado e precedentes relevantes. “Para se chegar a esse valor, utilizamos o valor que foi pedido pela própria Caixa Econômica Federal para o metro quadrado no processo do Terminal Gentileza. Lá, eles pediram R$ 2 mil pelo metro quadrado, já a prefeitura pagou 1.500. Ou seja, oferecemos mais do que a prefeitura pagou a eles pelo mesmo terreno”, detalhou Dunshee. Com base nesse precedente, o Flamengo propôs um valor que consideraram justo e adequado às suas capacidades e intenções.
Qual é a estratégia do Flamengo para o leilão do terreno?
No próximo dia 29 de julho, o Conselho Deliberativo do Flamengo terá uma reunião crucial que pode determinar o futuro do clube em relação ao terreno do Gasômetro. O clube busca autorização para competir no leilão e, se necessário, contestar o valor proposto judicialmente. “Internamente, entendemos que se a Caixa pediu 2 mil por metro quadrado para a Prefeitura no Terminal Gentileza, não faz sentido solicitar mais para o clube”, afirmou Dunshee.
Situação atual do terreno do Gasômetro
Devido a desacordos entre a Caixa Econômica Federal e o Flamengo, a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu desapropriar o terreno do Gasômetro. Assim, o espaço será levado a leilão no dia 31 de julho, prometendo ser um momento decisivo para os interesses do Flamengo e de outros possíveis investidores. Com o lance mínimo estipulado em R$ 138,1 milhões, a disputa promete ser acirrada.
Com essa movimentação, todos os olhos estão voltados para o futuro do icônico espaço do Gasômetro. Entre especulações e estratégias, uma coisa é certa: o Flamengo parece decidido a jogar suas cartas com prudência e consciência de suas limitações e possibilidades financeiras.