Considerada uma das consequências mais marcantes do envelhecimento, a demência afeta um número significativo de pessoas pelo mundo. Com pelo menos 1,76 milhão de brasileiros diagnosticados, esta condição não se limita apenas à perda de memória, mas envolve uma série de sintomas que alteram profundamente a vida dos pacientes e de suas famílias.
É crucial estar informado sobre os sinais de alerta e o impacto crescente da demência, especialmente com o avanço da idade da população, que poderia elevar os casos para cerca de 5,5 milhões até 2050 no Brasil. Neste artigo, exploraremos os principais sintomas da doença e como eles impactam o cotidiano das pessoas.
Quais são os primeiros sinais de alerta de demência?
Os sintomas da demência são variáveis e podem envolver dificuldades cognitivas e mudanças comportamentais significativas. Especialistas alertam para alguns sintomas chave que podem indicar o início da doença:
- Problemas significativos para planejar ou seguir instruções
- Dificuldade frequente em encontrar as palavras certas durante uma conversa
- Alterações no padrão de sono, como insônia ou sono fragmentado
- Mudanças notáveis de humor ou comportamento, como depressão ou irritabilidade
Como a demência impacta o dia a dia?
A demência provoca uma deterioração na função executiva do cérebro, o que afeta a capacidade de realizar tarefas diárias simples, como cozinhar ou organizar atividades. Esse declínio na função cognitiva leva a uma maior confusão e a uma redução na velocidade com que as tarefas são concluídas, gerando frequentemente sentimentos de frustração e desorientação.
Como lidar com as mudanças de humor associadas à demência?
Um dos aspectos mais desafiantes da demência é o impacto emocional e comportamental que pode surgir. Conhecida como demência frontotemporal, essa variação específica da doença afeta diretamente os lobos frontais do cérebro, responsáveis por controlar nossas emoções e inibições. A perda dessas capacidades frequentemente resulta em comportamentos agressivos ou depressivos, dificultando ainda mais a interação social e o bem-estar do paciente.
Entender esses sinais e sintomas não apenas ajuda a reconhecer a doença em seus estágios iniciais, mas também prepara as famílias e cuidadores para os desafios associados ao cuidado dos pacientes. É essencial buscar orientação médica qualificada para um diagnóstico correto e para discutir as melhores estratégias de manejo e tratamento.