Em um evento perturbador durante uma partida de futebol em Anápolis, Goiás, Ramón Souza, goleiro do Grêmio Anápolis, foi inesperadamente atingido por um tiro de borracha. O incidente, ocorrido na última quarta-feira (10/7), marcou negativamente o encerramento da 12ª rodada da divisão de acesso do Campeonato Goiano. Ramón foi prontamente socorrido no local antes de ser levado a uma unidade médica, deixando a comunidade esportiva e o público em geral alarmados com a gravidade da situação.
A confusão se iniciou após o término do jogo, onde o Grêmio Anápolis foi superado pelo Centro-Oeste com o placar de 2 a 1. Segundo informações, a tensão aumentou consideravelmente, culminando no lamentável acontecimento que foi amplamente repudiado pelo clube. A equipe de Ramón prontamente emitiu um comunicado nas redes sociais condenando o ato e exigindo responsabilidade.
Goleiro do Grêmio Anápolis, Ramon Souza, é atingido no joelho por tiro de bala de borracha efetuado por PM, depois de jogo do Campeonato Goiano da Divisão de Acesso do Goianão. pic.twitter.com/OD0rEJpZrw
— André Isac (@andreisac) July 11, 2024
O que diz o clube e as autoridades?
O Grêmio Anápolis, por meio de um pronunciamento urgente nas redes sociais, descreveu o incidente como um ato de covardia. Diante dos seus seguidores e fãs, o clube expressou profundo repúdio ao ataque sofrido por seu goleiro, sublinhando a necessidade de garantir a segurança e integridade não só dos jogadores, mas de todos que estavam presentes no estádio Jonas Duarte.
Como ocorreu o disparo?
Enquanto a partida já tinha acabado e uma entrevista era conduzida ao vivo, o som de um disparo interrompeu abruptamente a transmissão. Um vídeo capturado por um espectador mostrou um policial do Comando de Policiamento Especializado (CPE), identificável por sua farda preta, aproximando-se e apontando o que parece ser uma arma de cano longo em direção ao arqueiro antes de efetuar o disparo. Esta ação inesperada e perigosa gerou pânico e a imediata mobilização dos socorros médicos.
Qual foi a resposta da Polícia Militar?
Diante dessa grave acusação, a Polícia Militar do Estado de Goiás não demorou a responder. A instituição declarou que um procedimento administrativo foi instaurado “imediatamente” para investigar o ocorrido. A PMGO também fez questão de enfatizar seu compromisso com a lei e a ordem, ressaltando que não apoia desvios de conduta de seus colaboradores e que busca sempre agir dentro dos precipícios da justiça e da integridade.
