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O cantor Pablo do Arrocha, conhecido como o Rei da Sofrência, teve um momento de irritação durante uma de suas performances. O evento estava ocorrendo em Macajuba, na Bahia, e fazia parte das comemorações de 118 anos da cidade. Em meio ao show, uma interação menos usual chamou a atenção do público e gerou repercussão.
Enquanto tentava conectar-se com seus fãs através de suas canções, Pablo foi interrompido por um admirador que insistia em tirar uma foto com ele durante a apresentação. Visivelmente contrariado, o cantor não hesitou em expressar seu descontentamento, repreendendo a atitude que interrompeu o fluxo do evento.
“Que perturbação dos infernos com negócio de celular. Posso cantar? Bora deixar celular para depois? Bora curtir o momento?”, disse Pablo de modo enfático. Ele continuou, destacando o incômodo de se abaixar para tirar selfies, dada a altura do palco em relação ao público. “Esquece esse negócio de foto e selfie agora, até porque olha a altura disso aqui para eu ficar me abaixando”, completou.
Pablo continuou a bronca e criticou quem estava preocupado em tirar foto do que curtir o momento do show. “Que doença esse negócio de celular, uma doença dos infernos. Não vou pegar celular. Deixa eu cantar”, finalizou.
A interação entre fãs e artistas é um aspecto fundamental de qualquer apresentação ao vivo. No entanto, há momentos em que o respeito pelo espaço e pelo trabalho do artista se faz extremamente necessário para a manutenção da qualidade do show. A situação vivida por Pablo destaca uma questão recorrente em concertos: o uso excessivo de celulares, que pode diminuir a experiência tanto para o público quanto para o performer.
Pedir “selfies” durante show é desrespeitoso com artistas?
Pedir “selfies” durante um show pode ser considerado desrespeitoso com os artistas por várias razões:
- Interrupção da Performance: Parar o show para tirar selfies pode interromper o fluxo da performance, prejudicando a experiência tanto para os artistas quanto para o público.
- Falta de Respeito ao Trabalho: Os artistas se preparam extensivamente para suas apresentações, e pedir selfies pode desviar a atenção do espetáculo, mostrando desvalorização pelo esforço e talento deles.
- Segurança: Aproximar-se do palco para tirar selfies pode causar problemas de segurança, tanto para os artistas quanto para o público, especialmente em eventos lotados.
- Impacto na Experiência do Público: Outros membros do público podem achar incômodo e perturbador, pois suas visões e experiências podem ser prejudicadas.
No entanto, alguns artistas são mais tolerantes e até incentivam a interação com o público, incluindo selfies. O contexto e as normas estabelecidas pelo artista e pela organização do evento também desempenham um papel importante. Respeitar o ambiente e as regras do evento, bem como a postura do artista em relação às selfies, é fundamental para garantir uma experiência agradável para todos.
Pablo do Arrocha e seu impacto na música brasileira
Pablo, com seu estilo único que mescla romantismo e dor, cunhou o termo “sofrência” e trouxe uma nova dimensão para a música sertaneja e arrocha no Brasil. Sua habilidade em conectar-se emocionalmente com o público é uma das razões para seu sucesso contínuo. No entanto, momentos como o ocorrido em Macajuba lembram que artistas também precisam de espaço para executar seu trabalho adequadamente.
Respeitar os momentos de performance sem interrupções é essencial para a reciprocidade na experiência do show ao vivo. Essas situações servem como lembrete para fãs em todo o mundo sobre a importância de valorizar o espaço e a apresentação dos artistas que vêm para compartilhar sua arte. Veja dicas de como se portar em um show:
- Entenda o momento do show: aprecie a música e o ambiente.
- Use o celular com moderação: guarde-o durante as atuações no palco.
- Respeite o artista e outros espectadores: todos estão ali para desfrutar da experiência.