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A disfunção erétil, que afeta inúmeros homens após os 40 anos, não é apenas uma questão que impacta a vida sexual, mas também um indicativo de potenciais problemas mais graves de saúde, como ataques cardíacos e AVCs. No entanto, um dispositivo inovador desenvolvido por um pesquisador brasileiro promete mudar essa realidade, oferecendo uma alternativa avançada e tecnológica para o tratamento da condição.
Esse dispositivo, conhecido como CaverSTIM, funciona como uma espécie de “viagra eletrônico”, e está atualmente em fase de testes. A principal proposta é resolver a questão da impotência sexual através de uma tecnologia que favorece a ereção por meio de estímulos elétricos, minimizando a necessidade de medicação constante.
Como funciona o CaverSTIM?
Desenvolvido por Rodrigo Araújo, o CaverSTIM assemelha-se a um marca-passo. Ele é implantado cirurgicamente na área pélvica e, quando acionado por um controle remoto, envia estímulos elétricos para os nervos envolvidos no processo de ereção. Isso permite superar os desafios enfrentados pelas técnicas tradicionais de tratamento da disfunção erétil, que geralmente dependem do uso contínuo de medicamentos.
Quais são as expectativas para o futuro do CaverSTIM?
O uso do CaverSTIM vai além dos pacientes com disfunção por causas naturais. Ele também está sendo testado em pacientes que sofreram de câncer e passaram por procedimentos de retirada da próstata, uma condição que frequentemente resulta em disfunção erétil. Além disso, há uma expectativa de que o dispositivo possa beneficiar indivíduos com lesões medulares.
Alternativas em Desenvolvimento: A Cadeira Magnética
Enquanto o CaverSTIM avança em seus testes, outra inovação chamou a atenção no campo da saúde sexual masculina: a cadeira magnética. Utilizando ondas eletromagnéticas, esse método tem demonstrado potencial ao fortalecer os músculos relacionados à ereção. Em um estudo recente, homens com disfunção erétil moderada a grave melhoraram significativamente suas pontuações no Índice Internacional de Função Erétil após tratamento com essa tecnologia.
Os participantes do estudo se submeteram à terapia na cadeira magnética por 30 minutos, duas vezes por semana, durante oito semanas. Ao fim do tratamento, suas condições melhoraram notavelmente, o que acende uma luz de esperança para tratamentos alternativos e menos invasivos para a disfunção erétil.
Essas inovações demonstram um avanço significativo na compreensão e tratamento da disfunção erétil, promovendo alternativas que vão além das soluções farmacológicas e proporcionam aos homens uma qualidade de vida melhor e mais autônoma.