Em recente entrevista coletiva, o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos do PSOL, enfrentou diversos questionamentos sobre tópicos sensíveis, incluindo suas posições políticas e acusações contra colegas políticos. Durante a sabatina realizada pela Folha de S.Paulo e pelo UOL, Boulos expressou suas opiniões e defendeu suas ações diante dos eleitores paulistanos e observadores políticos.
Esta entrevista aconteceu em um momento crucial, onde cada ponto de vista e cada declaração podem influenciar diretamente nas intenções de voto. Boulos, que conforme pesquisa Datafolha da última semana, figura tecnicamente empatado com Ricardo Nunes, atual prefeito, discutiu tópicos que vão desde acusações de “rachadinha” até estratégias eleitorais para o pleito que se aproxima.
As declarações de Guilherme Boulos durante a entrevista refletem não só suas estratégias políticas, mas também como ele planeja enfrentar os desafios e críticas que surgem durante sua campanha. Destacou-se em especial a sua resposta sobre o polêmico tema da “rachadinha” contra seu colega André Janones (Avante-MG), onde ele enfatizou que, “independente de quem faça, ‘rachadinha’ é crime”. Essa declaração mostra uma tentativa de manter uma imagem de integridade e consistência, enquanto enfrenta acusações contra aliados.
Sobre as acusações de campanha antecipada, Boulos e o presidente Lula foram condenados a pagar multa devido a declarações feitas em um evento do Dia do Trabalhador. Ele defendeu-se, apontando uma suposta inversão no uso da máquina pública pelo atual prefeito, o que poderia caracterizar uma contradição nas acusações feitas contra ele e Lula.
Além disso, Boulos abordou seu papel como deputado federal, enfatizando que sua atuação no legislativo não foi comprometida por sua pré-candidatura, rejeitando a ideia de que suas responsabilidades como deputado estão sendo negligenciadas durante essa fase.
Na conclusão da entrevista, Guilherme Boulos continuou a enfatizar sua luta contra os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, reiterando seu compromisso com as reformas que considera necessárias para o avanço social e econômico de São Paulo.