A corrida espacial está prestes a atingir velocidades inimagináveis. Nos próximos dois anos, a NASA planeja enviar astronautas de volta à Lua por meio do programa Artemis. Enquanto isso, a Estação Espacial Internacional (ISS) celebra seu 26º aniversário, mas logo será substituída. As informações são da Folha de S. Paulo e BBC News Brasil.
Mas aqui está a pergunta intrigante: o que comeremos quando chegarmos lá? A alimentação é crucial para a sanidade dos astronautas, e a variedade e qualidade dos alimentos desempenham um papel fundamental em missões bem-sucedidas no espaço profundo.
Atualmente, os astronautas consomem refeições pré-preparadas, congeladas, desidratadas ou termoestabilizadas. No entanto, novas soluções estão surgindo. Empresas como a Solar Foods, sediada em Helsinque, Finlândia, estão revolucionando a alimentação espacial. Eles descobriram um micróbio comestível que se alimenta de dióxido de carbono, hidrogênio e oxigênio, produzindo proteínas. Essa proteína pode ser transformada em macarrão, barras de proteína e até mesmo substitutos de ovos.
Além disso, o cultivo de alimentos frescos no espaço é uma realidade. A ISS possui sua própria horta, onde os astronautas estudam o crescimento de plantas em microgravidade. Empresas como a Interstellar Lab também estão desenvolvendo sistemas para produzir microverduras, legumes e cogumelos no espaço.
E os fungos? Três das seis finalistas do Desafio da Comida no Espaço Profundo da NASA trabalham com ideias relacionadas a fungos. A Mycorena, da Suécia, desenvolveu uma micoproteína a partir de microalgas e fungos, frequentemente usada como alternativa à carne.
Esses avanços não se limitam ao espaço. Eles também podem revolucionar nossa alimentação na Terra, especialmente em tempos de mudanças climáticas e escassez de recursos. Afinal, a Terra é a melhor espaçonave que já viajamos, e seus recursos são limitados. Portanto, fiquemos atentos a essa revolução alimentar que transcende os limites do nosso planeta.