A bioenergia, que é a energia gerada a partir de recursos renováveis, tem se destacado como uma solução viável para os desafios ambientais atuais, como as emissões de gases de efeito estufa, as mudanças climáticas e o aquecimento global.
Segundo informações da revista Veja, a matéria-prima para a produção de bioenergia inclui materiais orgânicos, também conhecidos como biomassa. Esses materiais, que são vitais para o agronegócio, incluem subprodutos do processamento da cana-de-açúcar (como palha, vinhaça e bagaço), subprodutos de outras culturas (como cascas de arroz e de café, licor negro), resíduos da produção animal (dejetos) e resíduos florestais. Além disso, existem fontes naturais, como sol, vento, água, energia térmica do núcleo da Terra e das marés.
A bioenergia pode ser dividida em biocombustíveis e bioeletricidade, dependendo de sua finalidade. Os biocombustíveis são usados como combustível para veículos, substituindo ou complementando os combustíveis fósseis, como gasolina, diesel e gás. Entre os biocombustíveis, temos o etanol, o biodiesel, o biometano, o Sustainable Aviation Fuel (SAF) e o hidrogênio verde.
Por outro lado, a bioeletricidade é a eletricidade gerada a partir da queima de biomassa ou conversão de energia cinética/térmica em usinas. Entre os principais produtos da bioeletricidade, temos o biogás, a eletricidade da biomassa, a energia solar, a energia eólica e a energia hidrelétrica.
A bioenergia desempenha um papel crucial em políticas ambientais, como a política de “net zero” (compensação das emissões) e as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. A bioenergia ajuda a reduzir essas emissões, promovendo a transição do uso de combustíveis fósseis, prejudiciais ao meio ambiente, para fontes renováveis. Além disso, a bioenergia pode gerar empregos e renda para milhões de pessoas ao redor do mundo, tornando-se um pilar essencial para o futuro sustentável do planeta.