A investigação sobre a morte suspeita de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, tem revelado informações intrigantes. Recentemente, veio à tona que o próprio irmão de Djidja, Ademar, desempenhou um papel crucial ao apresentar a cetamina à família da empresária. Ademar encontra-se preso desde o final do mês passado.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, responsável pelo caso, Ademar teve contato com a cetamina durante um tratamento contra dependência química em Londres, na Inglaterra. Antes disso, os familiares de Djidja já haviam experimentado outros entorpecentes. Ao retornar a Manaus, Ademar conheceu um casal que lhe apresentou a cetamina em pó.
“A partir de então, ele e seus familiares iniciaram uma espécie de experimentação para determinar a melhor forma de uso da cetamina, visando otimizar suas aplicações e consumo. Foi assim que chegaram à aplicação subcutânea, que permite a injeção direta do medicamento no tecido abaixo da camada superficial da pele e acima do tecido muscular”, detalhou Cícero Túlio em entrevista ao portal de notícias.
Além do uso da droga, Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja e Ademar, começou a conduzir um culto com interpretações equivocadas da doutrina apresentada no livro “Cartas de Cristo”. O grupo religioso, frequentado principalmente por funcionários do salão de beleza de Djidja, via na cetamina um portal para uma falsa plenitude espiritual.
As investigações também revelaram que os rituais ocorriam nos salões de beleza e na residência da família. Durante as buscas, foram encontradas ampolas de cetamina, dezenas de seringas e agulhas.
Nas redes sociais, Ademar Cardoso se apresentava como uma espécie de “guru”, prometendo ajudar as pessoas a “sair da Matrix” e alcançar um “plano superior”. Atualmente, seu perfil no Instagram está fechado.