Em uma rejeição enfática à recente exigência do G7 por eleições transparentes e respeito aos direitos da oposição, o regime venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, manifestou seu desdém. Segundo informações do Conexão Política, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, ridicularizou os líderes do G7 em uma publicação na rede social X, chamando-os de “imperialismo decadente” com liderança “pobre e ridícula”. Gil criticou a tentativa do G7 de impor “práticas coloniais”, insistindo que a Venezuela permanecerá livre e soberana.
A declaração do G7, emitida durante um encontro na Itália, condenou a perseguição política e exigiu a libertação imediata dos presos políticos. Em resposta, Gil afirmou que a Venezuela demonstrará sua autonomia na eleição presidencial de 28 de julho e reiterou que a oposição, referida como “lacaios”, não ganhará poder.
O G7 também expressou preocupação com o descumprimento do Acordo de Barbados pelo regime venezuelano, especialmente no que tange aos direitos eleitorais da oposição e à revogação do convite à União Europeia para observar as eleições. A posição do G7 foi elogiada pela líder da oposição María Corina Machado, que viu no pronunciamento um “apoio inequívoco” à democracia.