Foto: Reprodução.
‘E quem não quiser criar o filho pode entregar o filho para adoção'.
— Paula Sampaio Moreti (@GiuliMedrado) June 15, 2024
É assim que Juliano Cazarré defende a PL que criminaliza mulheres vítimas da maior violência possível, Juliano tem 6 filhos e disse que terá quantos Deus mandar, até hoje o ator nunca adotou nenhuma criança. pic.twitter.com/7yVi9RYrQb
O ator Juliano Cazarré enfrentou críticas nas redes sociais após publicar um vídeo em defesa do PL 1904/2024, que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. No vídeo, Cazarré afirmou que “todo aborto é um assassinato de um inocente” e argumentou que, mesmo em casos de estupro, o aborto “não apaga o crime”. Ele também sugeriu que mulheres que não quiserem “criar o filho podem entregá-lo para adoção”.
“Todo aborto é um assassinato de um inocente, mesmo em casos mais extremos como o estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora e é, na maioria da vezes, é apenas mais um trauma na vida de uma mulher já traumatizada. Após 22 semanas de gestação o feto já tem possibilidade de viver fora do útero, e quem não quiser criar o filho pode entregar o filho para a adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é bem maior do que a oferta de crianças para serem adotadas”, disse o ator.