A recém-aprovada alteração pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o rendimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem gerado ampla discussão. Segundo a nova norma, o rendimento do FGTS não deverá ser inferior à inflação. Historialmente, o cálculo desse rendimento estava atrelado à Taxa Referencial (TR), que atualmente situa-se próxima a zero. A mudança propõe uma adequação que garanta que o saldo do FGTS não perca poder de compra frente ao aumento geral de preços.
Durante os últimos cinco anos, o FGTS apresentou um rendimento acumulado de 27,9%, enquanto a tradicional Caderneta de Poupança exibiu um retorno de 48,9%, segundo dados de instituições financeiras. A inflação, medida pelo IPCA, por sua vez, variou positivamente em 39,1% no mesmo período. Portanto, mesmo que o FGTS alcance um rendimento equivalente ao da inflação, ele ainda estaria abaixo do rendimento da poupança.
O que muda com a nova determinação do FGTS?
A principal mudança introduzida pela decisão do STF é que, caso a correção do FGTS pela TR (Taxa Referencial) fique abaixo do IPCA, o Conselho Curador do fundo deverá buscar formas de compensar essa diferença. Essa correção é essencial para que o poder aquisitivo do trabalhador não seja deteriorado pelo efeito da inflação.
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Rendimentos do FGTS e outras aplicações: Uma comparação necessária
Conforme apontado, nos últimos anos, o FGTS não conseguiu superar nem a inflação nem o rendimento de aplicações como a poupança. Isso levanta uma questão crucial: Com as novas regras, será que o FGTS pode se tornar uma opção de investimento mais atrativa? É importante lembrar que cada tipo de aplicação financeira tem suas próprias características e deve ser escolhida de acordo com o perfil e os objetivos financeiros de cada pessoa.
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Considerações importantes sobre o rendimento do FGGS
- Liquidez: O FGTS não possui a mesma liquidez de outras aplicações, pois o saque ocorre apenas em ocasiões específicas, como na compra da casa própria, aposentadoria, etc.
- Segurança: É um tipo de investimento considerado muito seguro, visto que é gerido pelo governo.
- Finalidade: Serve principalmente como um fundo de emergência ou para financiar grandes objetivos, como a aquisição de um imóvel.
É claro que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Portanto, essas mudanças na forma de correção do FGTS podem, sim, alterar o panorama futuro dos seus rendimentos, especialmente se a nova política de correção for implementada de forma a realmente compensar a inflação, tornando-o um investimento mais robusto frente às alternativas tradicionais disponíveis no mercado.
Os trabalhadores devem, portanto, ficar atentos às próximas atualizações e considerar todas variáveis na hora de planejar seus investimentos e sua segurança financeira.