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A ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, faleceu na semana passada, aos 32 anos, em Manaus, supostamente devido aos efeitos do uso de cetamina (também conhecida como quetamina ou ketamina). A droga é a mesma que contribuiu para a morte do ator de Friends, Matthew Perry.
A principal linha de investigação da polícia sugere que Djidja tenha morrido por overdose. Segundo um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), a causa foi um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração.
O laudo aponta que a morte foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. O edema cerebral, caracterizado por um inchaço no cérebro, afetou a área responsável pelo controle do coração e da respiração, levando à falência dos sistemas.
O laudo, no entanto, não especifica o que levou Djidja a essa condição. O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico serão divulgados nos próximos dias.
No caso do ator americano Matthew Perry, os relatórios toxicológicos indicaram a presença de duas drogas em seu sistema circulatório no momento de sua morte: buprenorfina, usada para tratar a dependência de opioides, e cetamina.
Um oficial médico em Los Angeles explicou que Perry estava recebendo legalmente infusões de cetamina para tratar depressão e ansiedade. No entanto, ele observou que, dado o tempo decorrido desde a última dose, era improvável que a cetamina em sua corrente sanguínea fosse proveniente das infusões prescritas, sugerindo que o ator também administrava doses por conta própria.
No livro “Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível”, Matthew Perry mencionou o uso da substância: “Eu ainda assim continuava fazendo porque era algo diferente, e qualquer coisa diferente era bom. Tomar a ‘K’ [apelido da quetamina] era como levar uma porrada na cabeça de uma pá gigante e feliz. Mas a ressaca era dura e superava a pá.”