Ludhmila Hajjar, uma das profissionais de saúde que cuidou de Jair Bolsonaro (PL) após o atentado a faca em 2018, compartilhou detalhes sobre o atendimento prestado ao então candidato nas primeiras horas após o incidente. Em entrevista ao programa “Alt Tabet”, do Canal UOL, Hajjar enfatizou que agiu como médica e cumpriu a missão que lhe foi atribuída.
Dramático: médica do Sírio Libanês disse que foi até Bolsonaro no dia da facada e que a família de última hora preferiu que o ex-presidente fosse para o hospital Albert Einstein pic.twitter.com/tXiK2kcoZE
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) June 26, 2024
Hajjar explicou que participou da primeira cirurgia de Bolsonaro imediatamente após a facada e acompanhou-o durante as horas mais críticas. “Cheguei quando o paciente já estava sendo operado. Participei do final da cirurgia, estive presente na sua chegada à UTI e cuidei dele durante o período crítico. Assim que ele se estabilizou, houve a necessidade de transferência para São Paulo. Eu cumpri a missão que me foi confiada.”
A médica também refutou as notícias falsas divulgadas na época, que insinuavam que a facada teria sido inventada.
“É lamentável que isso aconteça, pois nessas situações não cabe julgamento. Trata-se de um paciente que sofreu um grave atentado, quase perdeu a vida e ainda enfrenta complicações decorrentes disso. É inquestionável que essas fake news são maliciosas. Infelizmente, essa prática está presente em nossa sociedade, não se limitando apenas ao âmbito médico. Devemos combater esse comportamento prejudicial.”