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⏯ Vídeo. Empresário alega traição e esfaqueia esposa 17 vezes: “Matei”
— Metrópoles (@Metropoles) June 20, 2024
Dadie Barbosa Alves, de 39 anos, esfaqueou mulher na região do peito e costas; ele alegou suposta traição como estopim do crime
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O empresário Dadie Barbosa Alves, de 39 anos, foi preso em flagrante por matar a esposa com pelo menos 17 facadas na noite desta quarta-feira (19/6) em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, sendo acusado de feminicídio.
A prisão ocorreu no apartamento onde o casal morava, minutos após Carla de Oliveira Vieira, 29 anos, ser levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fazendinha, onde veio a falecer.
Guardas civis municipais que efetuaram a prisão afirmaram em depoimento à Polícia Civil que Dadie confessou o crime. Segundo apuração do Metrópoles, ele é um dos proprietários de um restaurante de comida japonesa na zona norte da capital paulista.
“Eu matei ela. Fui traído, por isso matei”, teria dito Dadie enquanto era algemado.
O irmão caçula de Carla, Kaic Vieira, 25 anos, que também residia com o casal no mesmo apartamento onde ocorreu o crime, relatou em depoimento ter ouvido uma discussão entre a irmã e o cunhado no quarto. Após alguns minutos, percebeu que a discussão havia evoluído para agressões físicas.
Kaic abriu a porta do quarto e testemunhou Dadie em cima de sua irmã entre o guarda-roupas e a cama, desferindo facadas no peito dela. Ele conteve Dadie e conseguiu levar Carla até a cozinha. “De repente, Dadie surgiu novamente e desferiu mais três golpes de faca nas costas de Carla”. A vítima desmaiou, e Kaic gritou por socorro. Ele ficou ferido na mão ao tentar defender a irmã.
Imagens de uma câmera de monitoramento registraram Dadie com a faca utilizada no crime próximo a um elevador do prédio. Ele guardou a arma na cintura e se retirou, abrindo uma porta que dá acesso às escadas do edifício. Minutos depois, as mesmas câmeras captaram os guardas civis municipais carregando Carla, ainda com vida, em um lençol. Ela foi encaminhada para a UPA do bairro, onde não resistiu.
Dadie foi conduzido no mesmo elevador, algemado, após ser preso em flagrante pelo feminicídio.
Um socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) afirmou ter identificado ao menos 17 perfurações no corpo da vítima.
Dadie foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri, onde se recusou a prestar depoimento sobre o crime, afirmando que se manifestaria somente perante a Justiça.