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Início Economia

Brasil à beira do abismo: Economia frágil e dívida pública explosiva

Por Terra Brasil Notícias
30/jun/2024
Em Economia, Governo, Política
Gabriela Biló /Folhapress

Gabriela Biló /Folhapress

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Apesar da arrecadação recorde, aumento do PIB, inflação controlada e emprego em alta, o presidente Lula (PT) vive a pressão de diminuir os gastos do governo. Para o mercado financeiro, a estabilidade brasileira hoje é quase tão frágil quanto era no governo Dilma Rousseff (PT) e pode derreter de uma hora para outra se o governo não controlar a dívida pública, que não para de crescer.

De acordo com informações do UOL, a economia brasileira cresce e gera emprego. Depois de crescer 2,9% em 2023, o PIB deve terminar o ano com alta de 2,3%, segundo o Banco Central. A inflação de janeiro a junho ficou abaixo do primeiro semestre de 2023 (de 3,16% para 2,52%) e a taxa de desemprego no trimestre finalizado em maio foi de 7,1%, menor taxa em 10 anos.

Mesmo assim, o mercado financeiro não dá trégua a Lula e pressiona o presidente a cortar gastos. A expectativa é que o governo corte até R$ 46 bilhões em suas despesas em 2024, sendo R$ 15 bilhões já em julho, quando o Ministério da Fazenda divulgará o próximo relatório de avaliação de receitas e despesas. Em entrevista ao UOL, o presidente Lula disse que o problema não é ter de cortar. “O problema é saber se precisa mesmo cortar ou se temos que aumentar a arrecadação”, afirmou ele.

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Mas a arrecadação chegou ao limite e já não consegue conter o déficit nas contas, apontam especialistas ouvidos pela reportagem.

A leitura do mercado é que a estabilidade da economia brasileira é mais frágil do que parece. A inflação está controlada porque o governo segurou os preços da cesta básica e dos combustíveis, diz Juliana Inhasz Kessler, professora de economia do Insper. “São medidas de curto prazo. E há outras pressões inflacionárias: as guerras no exterior continuam e o agronegócio deve perder produção com os eventos climáticos”, afirma.

Trunfo para Lula, desemprego baixo não convence

A professora diz que o baixo índice de desemprego só é considerado sustentável quando uma empresa, além de contratar, investe em máquinas e tecnologia para produzir mais. É o que forma a chamada taxa de investimento, que ficou em 16,5% no ano passado, três pontos percentuais menor do que no início do ano. Embora tenha apresentado uma pequena melhora no primeiro trimestre do ano, a taxa de investimento ainda está abaixo do esperado. “Esse investimento reflete a confiança do produtor no futuro”, diz Kessler. “Mas não é o que acontece no Brasil atualmente.”

O empresariado contrata funcionários, “mas o investimento está caindo”. “É como fazer um bolo”, compara a professora. “Em vez de dobrar todos os ingredientes para ele crescer, só estão dobrando o fermento [contratações]. Quando outras pressões chegarem, esse bolo vai murchar.”

Círculo vicioso ou virtuoso?

O governo incentiva, por exemplo, os investimentos no PAC, o programa de infraestrutura que nasceu no segundo governo Lula, em 2007. Mas os juros altos, mantidos pelo Copom em 10,5% na reunião de 19 de junho, afastam investidores. Ironicamente, a alta do emprego preocupa agentes do mercado porque incentiva o consumo e pode impactar a inflação. Assim, os juros precisam ficar altos para segurar o índice.

O crescimento da economia já começou a diminuir. O Boletim Focus projeta crescimento de 2% este ano, e mesmo a projeção de 2,3% do Banco Central é inferior ao desempenho do ano passado (2,9%), puxado pelo agronegócio, que neste ano foi afetado pelo desastre no Rio Grande do Sul.

Dívida pública em alta é problema

A dívida pública não para de crescer. Até 2014, ela equivalia a 50% do PIB, diz Kessler. “A partir de 2015, começou a subir muito mais rápido e a gente periga chegar ao final do ano a 80%.” Com o aumento do endividamento, o investidor exige receber mais [e pede alta dos juros] para colocar dinheiro no Brasil. Lula disse na quarta (26) que outros países têm dívidas ainda maiores que a brasileira. Ele citou a dívida do Japão, que “é 237%; se você pega a França, é 112%; e a Itália, 137%”, afirmou em entrevista ao UOL.

A diferença, diz Kessler, é que nesses países a dívida não aumenta na mesma velocidade que a brasileira. “A dos EUA equivale a 100% do PIB, mas é assim nos últimos 20 anos: como não aumenta, o investidor sabe que o risco é baixo.”

Arrecadação é recorde, mas não é suficiente

Os aumentos de maio (10,4%) e de todo o primeiro semestre (8,72%) foram os maiores desde 1995, início da série histórica. Parte desse aumento se deve a projetos do governo aprovados no Congresso: a tributação sobre o dinheiro mantido em paraíso fiscal rendeu R$ 7,3 bilhões, enquanto a taxação dos fundos de investidores super-ricos abocanhou R$ 12,2 bilhões.

Apesar do aumento da receita, as despesas crescem ainda mais. “Estão 3% acima da inflação no acumulado do ano”, diz Breno Bonani, analista da Alphamar Investimentos. “Como para qualquer pessoa ou companhia, gastar mais do que recebe é um problema.”

Mercado cobra promessa do governo Lula

“Foi o governo que prometeu zerar o déficit este ano”, diz Bonani. Até maio, a União gastou R$ 30 bilhões a mais do que arrecadou. “Mas como Lula adota um tom de que vai continuar gastando, o mercado pressiona. Aí o presidente compra essa briga e a desconfiança do mercado aumenta e projeta piora ainda maior.”

O alvo principal de Lula é o presidente do Banco Central. Antes da decisão da semana passada que manteve a taxa de juros em 10,5%, Lula afirmou que Roberto Campos Neto tem “lado político” e trabalha contra o país.

Haddad, que já falou em “obsessão” em alcançar o déficit zero das contas públicas, condicionou esse resultado ao fim de programas de subsídios, como a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, mantida pelo Congresso. Lula vetou a decisão dos parlamentares, que derrubaram o veto presidencial.

O Congresso também derrubou iniciativas de Haddad para reduzir gastos. O ministro tentou negociar uma mudança na cobrança de créditos do PIS Cofins, mas o projeto foi devolvido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O mercado, por sua vez, espera que o governo desate esse nó. O pedido para derrubar o veto sobre as desonerações, por exemplo, está no STF.

O governo espera economizar até R$ 30 bilhões em 2025 com um pente-fino em benefícios sociais. A ideia é revisar as listas de beneficiários que recebem irregularmente o Bolsa Família e o BPC, o salário mínimo pago a idosos com mais de 65 anos e pessoas de baixa renda com algum tipo de deficiência.

“O mercado aguarda medidas mais concretas do governo para voltar a ter confiança no crescimento”, diz Breno Bonani, analista de investimentos.

Mercado exagera?

É preciso cortar gastos, mas “o mercado exagera no tom”, diz Bonani. “A economia real [do dia a dia] apenas desacelerou, muito por conta da taxa de juro atual. Se estivesse em 8,5%, talvez a economia respirasse melhor.”

Bonani diz que as ações do governo “destoam do discurso presidencial”. Na quarta (26), por exemplo, Lula publicou um decreto que muda o controle da meta de inflação: a partir do ano que vem, a meta de 3% ao ano terá sido descumprida se, por seis meses, o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos não for respeitada. Hoje, essa tolerância dura 12 meses.

A professora discorda. “Hoje o Banco Central tem amarrado a mão do governo, mas o cenário é muito parecido com o governo Dilma”, diz Kessler.

Na quarta, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) classificou de especulação as projeções pessimistas. “Tem havido muita especulação no mercado e isso está prejudicando as pessoas”, afirmou.

“Possivelmente, em 2024 vamos ter o melhor resultado fiscal dos últimos 10 anos”, disse Fernando Haddad, ministro da Fazenda.

“O mercado diz que está como no governo Dilma, mas não é assim: Temos bom nível de emprego, incremento na renda e PIB crescendo. A desaceleração de maio é até normal porque o ano começou bem”, afirmou Breno Bonani, analista de investimentos.

“Parece que está tudo bem, mas é aquele solzinho antes da tempestade”, concluiu Juliana Inhasz Kessler, professora de economia.

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