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Damiana Humphrey, de 19 anos, estava curtindo férias em Galveston (Texas, EUA) com a família na semana passada quando, ao entrar no mar, acabou atacada por um tubarão. A jovem só é capaz de contar sobre o pesadelo nas águas do Golfo do México porque resistiu ao ataque e escapou dando socos na cabeça do predador.
A turista, originária de Oklahoma, disse que ela e os seus irmãos estavam com água até a cintura quando um tubarão de repente mordeu fortemente a sua mão esquerda.
“Quando eu estava me virando, um tubarão agarrou minha mão”, disse ela à FOX26 Houston. “Olhei para baixo e havia um tubarão preso na minha mão. Então comecei a socá-lo. Essa parte está meio embaçada para mim”, completou ela.
Quando o tubarão soltou sua mão, ela e os irmãos correram para a areia. De acordo com testemunhas o animal tinha cerca de um metro e meio de comprimento. Não se sabe qual espécie atacou a banhista.
Os socorristas levaram Damiana às pressas para o hospital, onde ela foi submetida a uma cirurgia para tratar quatro tendões rompidos na mão esquerda.
A adolescente diz que lhe disseram que teria que descansar a mão por algumas semanas enquanto fazia fisioterapia, o que significa que teria que desistir de seu emprego de verão.
“Eles disseram que eu deveria me recuperar totalmente com minha fisioterapia. Honestamente, estou feliz que não tenha sido tão ruim quanto poderia ter sido”, declarou a jovem.
O International Shark Attack File, um banco de dados da Universidade da Flórida, nos EUA, que cataloga os ataques de tubarão ao redor do mundo, revelou que em 2023 a Austrália foi o país com mais mortes por tubarão. Os episódios no país da Oceania correspondem a 22% do total mundial, deixando quatro mortes (40% dos ataques mortais). Os EUA tiveram o maior número de ataques no geral, 36, resultando em duas mortes. Bahamas, México, Egito e Nova Caledônia completam a lista de locais com mortes provocadas por tubarão.