O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou um ato de vandalismo na sede do PL em São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 5. Utilizando tinta vermelha, lama e ovos, cerca de 30 pessoas desceram de uma van e atacaram a sede do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Um boletim de ocorrência (B.O.) foi registrado, mas a direção do PL ainda não se manifestou oficialmente.
Segundo o próprio MST, o objetivo da ação era denunciar a atuação do PL e outras siglas de direita na aprovação do que eles chamam de ‘Pacote da Destruição’, conjunto de leis que busca flexibilizar a legislação ambiental.
A Polícia Militar (PM) foi acionada para evitar confrontos e normalizar a situação. A Polícia Civil abrirá um inquérito para investigar o caso, começando pela identificação dos vândalos envolvidos. Testemunhas relatam que os integrantes do MST estavam com os rostos cobertos durante o ataque.
Ainda não há estimativa de prejuízo. O ‘Pacote da Destruição’, defendido pelo MST, é composto por 25 projetos de lei e três Propostas de Emenda à Constituição (PECs). O grupo afirma que muitos deputados que apoiam essas propostas fazem parte de legendas conservadoras, como o PL, que ainda mantém uma agenda relacionada à destruição ambiental. Até o momento, não há informações sobre prisões relacionadas ao incidente.
Fábio Wajngarten, assessor e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificou o ataque como um “ato contra a democracia” em suas redes sociais. Ele pediu uma investigação rigorosa e punição para os responsáveis.