02/05/2024 – Stêvão Limana/CNN
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda votação, o projeto que autoriza a capital a aderir à privatização da Sabesp, companhia do estado responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade.
Agora, o projeto vai para sanção do prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB).
Nesta quinta-feira (2), foram 37 votos a favor e 17 contra.
Na primeira votação, em abril, foram 36 votos a favor e 18 contrários.
Vereadores que votaram a favor
- Atílio Francisco
 - Aurélio Nomura
 - Carlos Bezerra Jr
 - Coronel Salles
 - Cris Monteiro
 - Danilo do Posto
 - Dr. Milton Ferreira
 - Dr. Nunes Peixeiro
 - Dra. Sandra Tadeu
 - Edir Sales
 - Eli Corrêa
 - Ely Teruel
 - Fábio Riva
 - Fernando Holiday
 - Geogre Hato
 - Gilberto Nascimento
 - Gilson Barreto
 - Isac Félix
 - Janaína Lima
 - João Jorge
 - Jorge Wilson Filho
 - Major Palumbo
 - Marcelo Messias
 - Marlon Luz
 - Milton Leite
 - Paulo Frange
 - Ricardo Teixeira
 - Rinaldi Digilio
 - Rodrigo Goulart
 - Rubinho Nunes
 - Rute Costa
 - Sandra Santana
 - Sansão Pereira
 - Sidney Cruz
 - Sonaira Fernandes
 - Thammy Miranda
 - Xexéu Tripoli
 
Vereadores que votaram contra
- Alessandro Guedes
 - Arselino Tato
 - Celso Giannazi
 - Dr. Adriano Santos
 - Elaine do Quilombo
 - Eliseu Gabriel
 - Hélio Rodrigues
 - Jair Tatto
 - João Ananias
 - Jussara Basso
 - Luana Alves
 - Luna Zarattini
 - Manoel del Rio
 - Prof. Toninho Vespoli
 - Roberto Tripoli
 - Senival Moura
 - Silvia da B. Feminista
 
Como foi a sessão?
A sessão foi marcada por tensão entre apoiadores e opositores do projeto. Cidadãos presentes na galeria da Câmara gritavam contra o projeto. Alguns chegaram a ser expulsos do local.
O clima já havia sido esse pela manhã, quando ocorreu a última das oito audiências públicas previstas antes da votação em plenário. Foram mais de três horas de audiência, com embates entre manifestantes e parlamentares oposicionistas à privatização contra a base do governo. Agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) estavam presentes no local.Placar mostra o resultado da votação na Câmara de São Paulo sobre privatização da Sabesp / Reprodução
Qual é o foco do projeto aprovado?
O projeto trata da manutenção do contrato do município com a companhia sob novos termos, alterando a legislação para que São Paulo siga em convênio com a Sabesp mesmo após a privatização.
Na semana passada, a prefeitura enviou um ofício à Câmara afirmando que “não se vislumbra qualquer impacto orçamentário-financeiro” pelo projeto de lei, que “não cria qualquer nova despesa ou implica qualquer renúncia de receita para o município”.
A Sabesp já foi privatizada?
Ainda não. Até o momento, houve a aprovação do processo de privatização da Sabesb, autorizada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em dezembro e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A expectativa é que o leilão da Sabesp aconteça ainda neste ano.
Na sexta-feira (3), Tarcísio deve reunir 110 prefeitos de municípios do interior do estado para discutir a privatização.
O que acontece agora?
Parlamentares da oposição prometem recorrer à Justiça contra o projeto de lei, mirando especialmente contra o que seria o estudo enviado pela prefeitura à Câmara Municipal, considerado insuficiente para se fazer cumprida a decisão judicial.
CNN
