Foto: Câmera de circuito de segurança
O ex-policial civil suspeito de queimar vivo o delegado aposentado Hudson Maldonado Gama, de 86 anos, foi expulso da instituição por meio de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que contou com a participação da vítima.
Segundo a Polícia Civil, essa é a suposta motivação do assassinato, ocorrido nesta quarta-feira (22), em Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais. O ex-policial civil, suspeito do crime, permanece foragido.
A instituição revelou que o ex-policial cometeu uma “transgressão disciplinar de natureza grave”, sem informar os detalhes específicos ou a data do ocorrido.
O suspeito foi identificado oficialmente, e a polícia declarou que “todos os esforços estão sendo empreendidos para localizar o envolvido.”
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Delegado aposentado Hudson Maldonado Gama, de 86 anos — Foto: Redes Sociais
“A gente tem hoje uma linha de investigação muito forte a partir dessas imagens de circuito de segurança. O suspeito chegou a dizer para a cuidadora que tinha uma dívida que não é financeira, e sim uma dívida de honra, e que tinha um ressentimento muito grande por ele [delegado aposentado]. Isso foi demonstrado até pela forma bárbara que o crime foi praticado”, disse o delegado regional de Sete Lagoas, Alexandre Viana Corrêa.
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Delegado Regional de Sete Lagoas Alexandre Viana Corrêa — Foto: TV Globo
Na tarde desta quinta-feira (23), a Polícia Civil encontrou a moto, o capacete e o boné usados pelo suspeito durante o crime.
Os objetos foram abandonados em um lote, em Sete Lagoas, e vistos por um homem que acionou a polícia. Tudo foi apreendido e encaminhado para a perícia.
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Momento em que moto do suspeito de cometer o crime é apreendida e encaminhada para perícia — Foto: Circuito de segurança
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito tem 52 anos. Ele teria chegado ao local em uma moto, entrado na casa da vítima e, em seguida, usado gasolina para atear fogo no imóvel. O crime foi nesta quarta-feira (22), no bairro CDI II.
Segundo o registro da Polícia Militar, o idoso estava com uma cuidadora no momento do crime, e testemunhas ouviram o suspeito dizer que cobraria a vítima uma “dívida de 18 anos”.
O corpo foi levado para o IML de Sete Lagoas e enterrado nesta quinta-feira (23).
Segundo a Polícia Civil, a perseguição começou em 2012, quando a vítima ainda era aluna do homem. Ele também é suspeito de perseguir outras duas mulheres, além de ameaçar servidores do Fórum durante o processo.