Ricardo Stuckert/PR
O evento do Dia do Trabalhador, organizado pelas centrais sindicais e com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atraiu cerca de 1.635 pessoas por volta das 13h45 de quarta-feira (1º), de acordo com uma estimativa do Monitor do Debate Político no Meio Digital, um projeto de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). Lula iniciou seu discurso às 13h54, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
Para realizar a análise, uma foto aérea do local foi dividida em oito partes e aplicado o método Point to Point Network (P2PNet), que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma imagem. O método tem uma precisão de 72,9% e uma acurácia de 69,5% na identificação de cada pessoa. Na contagem do público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos em imagens com mais de 500 pessoas. Portanto, o número de pessoas identificadas, com 95% de confiança, está entre 1.439 e 1.831.
Participaram do evento diversas entidades, incluindo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública.
Durante o evento, Lula expressou descontentamento com o baixo comparecimento dos membros das centrais sindicais, repreendendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo. Ele destacou que o ministro é responsável pelo movimento social brasileiro e afirmou que o esforço para mobilizar mais pessoas foi insuficiente. Alguns petistas presentes também expressaram frustração com a falta de mobilização das centrais sindicais e atribuíram a responsabilidade ao ministro Macêdo por avaliar o nível de mobilização e repassar informações a Lula.